Quando um gajo tem uma dor física parece que o mundo dói todo. É uma ilusão, claro (uma grande mariquice, diga-se antes assim); mas dói mesmo.
Cada vez
que abro o meu outro blog, sinto uma tristeza tão grande coisa.
(as dores físicas não nos dispõem nada bem com o mundo, é o que é)
Blog do Nelson
Está aqui o link para o Blog do Nelson: Blog do Nelson.
Quando ali escrevi um post sobre o assunto, não era para fazerem o link para o 100nada. Era para divulgarem o mais possível, para que se conseguisse atingir o maior número possível de pessoas. Agradeço, mas não é preciso. O que é preciso é comprarem o livro e, se souberem de alguma outra forma, ajudarem. E divulgarem: Blog do Nelson. O apelo inicial está no Apedeites.
A escrita de vassoura (2)
É a vassoura que varre as palavras. Não era quando a quis descrever no texto anterior. Mas passou a ser e tem lógica: era isso, realmente, tal e qual. Varrem-se-me as coisas. Creio que, de vassouras voadoras, estamos conversados. Estão arrumadas no hangar, chegaram já muito desfranjadas, as palhas todas espalhadas pelo caminho.
O peso da realidade é tal que já nem de vassoura. Talvez de aspirador, um dia destes: penduro-o no telhado, sento-me em cima (é tão giro, um aspirador ferrari vermelho, vermelho ferrari, digo), carrego no botão on e talvez levante voo. Não sei bem é se, quando desligar o fio (não se voa com âncoras), continuará a voar ou vem parar ao chão.
(É engraçado escrever, sem pensar, vem parar ao chão . Poderia ter sido vai parar ao chão. Mas não foi. O tal sub-consciente – ou o que passe por isso, nestes dias de psicologias modernas – preso à terra.)
A escrita de vassoura
Podia ser voadora, a vassoura. Mas não é. Com as bruxas apenas terei em comum (embora não tenha espelhos em casa, dão azar, dá azar ver o reflexo, pensamos que estamos ali nós e esquecemo-nos que os espelhos apenas devolvem avessos; por isso não tenho a certeza) um certo descabelo. Não. É a vassoura
falta-me a palavra, é a miséria
fica assim este post.
Adiando
este post que tenho há uns dias em draft (adiando, adiando)
Rendendo-me às evidências
Não dá para manter isto como eu gostava. Tenho de aceitar os factos, em vez de me roer e roubar tempo a outras coisas que preciso mesmo de fazer: neste momento, não tenho qualquer disponibilidade para isto. Tenho pena, mas não há nada a fazer, o tempo não estica como se quer, quando se quer. Fica assim a coisa em semi-intervalo.
Esticando mais um bocadinho…
1 de Maio
(imagem daqui)
(o blog é meu)
(digo eu numa voz sumida, para que ninguém oiça. Faz-se de conta e depois, há sempre estas opções excelentes de carregar nos botões por engano e esquecer-me e desarranjar tudo e oh que maçada,
Carbon Evaporation Kit
Tudo
ao ar, é o que apetece. Há dias assim.
Engraçado…escrevi isto enquanto abria o teu blog.
Já não preciso de continuar este post.