100nada

Os melhores posts sobre o 25 de Abril

Os melhores posts sobre o 25 de Abril têm por título “No 24 de Abril…” e têm sido escritos pela Emiéle ao longo deste mês. São textos sobre aquilo que acontecia neste país até ao 25 de Abril, uma verdadeira aula de história: sobre muitas das coisas que provavelmente as novas gerações nem fazem ideia que não eram permitidas.

Coloquei um link aos textos com a pesquisa, já que não existem categorias no Pópulo (mas era uma ideia, que achas, Emiéle?). Quanto a mim, todos os textos impressos, para os poder ler um dia a quem me perguntar como era antes.
E um grande obrigada, Emiéle. :)



Adenda ao post dos OVNIS (que isto é importante)

Às 2:25 am do mesmo dia (noite), voltei lá fora para ver se ainda estavam as luzes no céu. Estava limpíssimo, cheio de estrelas; nem um farrapo de nuvem. Percebi, então, que aquelas nuvens não eram realmente nuvens, mas uma cortina de fumo para tapar as idas e vindas (a espionagem) das naves que tinham andado ali às voltas uma hora antes. Nessa altura pensei que o echelão dos blogs portugueses já deveria ter lido o meu post que, ainda por cima, anunciava logo aquilo no título. Daí até me baterem à porta de casa (ou nem baterem, abrirem com umas ferramentas muito xptozes e silenciosas) seriam mais uns minutos. Fiquei preocupada se me levariam só a mim e se se esqueceriam da criança: sem saber se era maior a preocupação no facto de o levarem também ou esquecerem-se e ele acordar no dia seguinte sem a mãe. Fosse de que forma fosse, a ideia não me agradava, pelo que, caso ainda estejam aqui a ler isto e a decidirem se me levam ou não, que fique bem sublinhado que aquilo que vi era apenas um fenómeno metereológico.


Estou a ver OVNIS! *

* É assim que começam os boatos e até as histerias

A meio do ‘Morte no Nilo’ vou lá fora fumar um cigarro e lindo! No céu, por detrás de umas nuvens que estão aqui por cima, a meio do limpo, duas luzes às voltas. Uma mais forte, outra mais fraca, com uma cadência engraçada: uma delas (a mais fraca), mais lenta que a outra, a cruzarem-se de vez em quando. Mesmo giro. Não faço ideia do que causa aquela coisa, rápido demais para ser avião, talvez o reflexo de qualquer coisa (luzes lazer?). Bonito. E uma pessoa a pensar, era giro (era?) que agora os gajos dessem conta que dei conta deles e virassem em direcção a mim e depois pum, um laser disparado contra o meu cigarro ou assim, era uma vez puff e não era assim tão giro afinal

back to Morte no Nilo, que a loura acabou de levar o tiro.

Obrigada por ontem. :)



Porque há blogs menos conhecidos e tal

Aqui fica uma pequena informação adicional ao artigo da polémica:

Zazie, Janela Indiscreta, Associação de Radicais Pela Ética, Cocanha.

Sabine, A Insustentável Leveza.

Desconheço as opiniões da Sabine como comentadora e o blog conheço mal. Mas conheci-a pessoalmente em certa ocasião sobre blogs no feminino e ela mesma se veio apresentar, o que achei muito amávei: pareceu-me uma menina gentil.
Quanto à Zazie, instituição na blogsfera, discordo de quase tudo o que escreve como comentadora, mas por vezes acho-lhe um piadão. Até há bem pouco tempo, o Cocanha crashava-me as janelas todas, pelo que também conheço mal este blog, mas conheço os anteriores. Todos os emails que trocámos foi com os nossos nomes. Almocei com ela uma vez e nunca mordeu o meu filho. :)

Aqui deixo, portanto, a minha opinião sobre duas senhoras, insultadas em jornal diário, provavelmente para grande perplexidade da maioria dos leitores que nem sequer sabe o que é um blog.



Atchim!

Ai que maçada, logo a espirrar agora! Que grande grande ATCHIM transtorno! Vou ter de ir à cama, com chá de limão e ATCHIM mel, muito paracetamol, a botija e ATCHIM as mantas, febre altíssima só pode! Acontece sempre nas piores alturas ATCHIM!


Canerbos! *

Em vez de alinhar ideias (isso de alinhar ideias está muito bem, mas a verdade é que se trata de conhaque, não de trabalho e um gajo tem mais é que ter noção da importância relativa das coisas e eu, aqui e sobre aqui, é em tempo real, logo se vê e tal) estive a pensar numa data de merdas sobre não exactamente blogs; sobre a escrita. Sobre o que os blogs (ou melhor, sobre o facto de os blogs serem lidos) causam à escrita.
Não é lá muito bom.

É fodido isto (e também é fodido que, por segundos, tenha uma irreprimível vontade de meter asteriscos a seguir à letra f): um gajo quer que o leiam e depois atrofia por isso mesmo e não escreve o que lhe apetece – já escrevi isto carradas de vezes e não me consigo decidir sobre o que é melhor, apesar de tudo. Mas deve ser andar atrofiadinha da silva, porque cada vez que abro um tasco novo, dura três dias e falta-me a parte do afago ao ego.
Ai que coisa! (devia ter dito que não, vou inventar uma gripe!)

(*copyright desta magnífica palavra: Pal)