Tudo no mesmo cesto
Acabam-se os clientes de primeira e de segunda, os princípios da democracia vão ser aplicados ao novo Millennium (ainda não percebi quantos nnn tem este milénio bancário, os jornalistas não se decidem): tudo ao molho e fé em Deus. Qualquer dia até deixam de usar gravata à sexta feira, querem ver…
A faixa da clientela vip é que vai gostar imenso de se ver misturada com a ralé…
- Outro país
- Eram quase oito da noite
é verdade é uma maxada do camandro…qualquer Anarca vai poder fingir que é cliente do private banking….ehehehehehe
Pois é Catarina, ainda consegues ter sentido de humor! Eu não, entristeço-me mesmo!
Eu sei que é uma empresa privada, que as suas únicas obrigações são perante os accionistas, que advinhamos mas desconhecemos (o famoso bloqueio dos estatutos), mas como é que alguém começou por gastar 17, 4 milhões de euros e agora, com esta do millenium, mais 11,4 milhões de euros para destruir a marca bancária portuguesa de maior pretígio internacional, o BPA?
O ódio, a destemperança, a busca isolada de dar substância a um “eu” é, mesmo no domínio privado, a consubstanciação da imbecilidade em que convivemos e que parece adensar-se.
Mas dói-me, entristece-me, dou cada vez mais razão ao meu afastamento desse impróprio convívio.
carlos a.a.
Entre o Carlos e a Catarina fico entalado entre um sorriso e um esgar. Estranha face vamos apresentando. Mas estamos condenados ao optimismo, não há outro remédio.
era so para agradecer, por nao ter acabado de vez co o seu blog….
Por acaso, durante anos, o BCP foi elogiado até à exaustão (um “case-study”) pela sua política de segmentação de mercado, com redes à medida de cada tipo de clientela.
Deve ser uma nova estratégia… Quando as coisas começam a “dar para o torto”, é preciso “agitar as águas” (mesmo que isso custe uns bons milhões…)
Jardim, tal como um amigo meu proprietário de um restaurante tipico e caro, percebeu que tostão também é dinheiro…
Carlos, obrigas-me a discutir assuntos sérios num 100nada? Posso dar-te a minha opinião: para a história da banca portuguesa rezará o nome do fundador do BCP. Se eu aqui perguntar quem era o Cupertino, achas que alguém sabe?
Lionel, penso que esta é uma estratégia de resposta à pressão do mercado. O grupo BCP dividido entre diversos bancos não tem a mesma força de um nome só. Se a perda da identidade desses bancos é positiva ou não a longo prazo, isso só o tempo o dirá. O processo de fusão era inevitável, neste grupo e nos outros, para fazer face aos grupos de fora. No fundo em Portugal apenas se assistiu a uma continuação daquilo que se estava a passar noutros países. Os pequenos não sobrevivem, é assim mesmo.
Tudo sob um só nome já não sei se é grande ideia. A ver vamos.
Não, Catarina, longe de mim querer obrigar-te seja ao que fôr, mas não consigo conter um pequeno comentário relativo ao que disseste.
De facto, o nome do senhor todos conhecem enquanto que o de Cupertino de Miranda já quase a ninguém diz, mas aí é qie está a diferença, a marca BPA ainda diz a muito boa gente, sendo talvez só suplantada pela CGD.