Tempestades e Bach
Talvez porque estas noites assim me tragam outras tempestades, talvez porque a natureza em alvoroço me arranque da terra onde sou – sempre – enraizada, lavradora de árvores, árvore eu, pequena, macieira de maçãs agrestes, a voar (sempre aos ais que me foge o chão) e me leve para o lado da água e do mar e me acorde um lado de marinheiro, a voar espavorida aos ais que me foge o chão e se me caem as maçãs, mas levada e encantada com a paisagem, que uma macieira vê crescer a erva e as plantas, as couves e tem ali os caracóis e as alvéolas e estorninhos por perto, mas não vê de cima o mar.
Sobre Bach e afins temos de ter uma conversinha um dia destes.
Estou a recordar-me de uma pessoa num fórum sobre Bach e afins que sabia muito sobre o assunto do que aquilo que agora revela…
PS: Espero bem que o Bach não seja o Richard…
Se te lembras de uma pessoa num fórum de música clássica (e não sobre Bach) também hás-de estar lembrado que em certo tempo deixei de o ouvir, pá. Mas isto alguma vez é *sobre* Bach? É sobre mim e Bach.