100 vergonha nenhuma

Fartinha do blog decentinho e todo bonitinho e mais o raio que parta esta merda toda, ai que chatisse melhor não por palavrões que as pessoas se ofendem e o caralho que os foda a todos estou farta, farta farta! Agora é assim mesmo, toca a andar daqui para fora e é de carrinho, ouvisteis? É que eu não aturo mais isto, portanto está uma secção de patins ali na tecla close window, ou lá o que tiverdes nos vossos lamentáveis meios de comunicação com o mundo real, que fica ali do lado de lá do monitor, pois é, nem desteis conta, seus patéticos! É um mundo molhado e chuvoso e merdoso e enlameado onde existem filhos da puta que passam pelas poças e molham os pobres desgraçaditos que andam a pé, a fazer contas ao passe social, a preocuparem-se se as meias solas não vão deixar entrar água, na despesa de uns sapatos novos, no dia encharcado que vão passar no empregozeco, isto se não for na fila da segurança social e no fundo de desemprego; já hoje molhei alguns quatro ou cinco e mais um grupo de saloias que não tinham nada que estar na paragem do autocarro às nove da manhã porque os pobres têm mais é que se levantar às seis e andar de transportes públicos até às sete, quando muito sete e meia oito, e deixar a estrada livre de autocarros ranhosos e a cheirar a sovaco e a meias já gastas e rotas e pior, enchulézadas e nem digo mais nada sobre o cheiro do povaréu que me dá logo uns vómitos e as gajas que não lavam a rata, enfim, adiante que a gente sabe da sujidade que vai debaixo dos chapéus de chuva e das cuecas da maltosa, ou melhor, não sabe, ou mais precisamente é melhor nem saber, mas o que é certo é que se os autocarros despejassem essas formas de guerra química mais cedo, as estradas estavam mais vazias para quem anda de carro e quer ouvir a A2 descansada, sem ter que levar com as ultrapassagens de autocarros nas estradas que só empatam o trânsito e assim as desgraçaditas das pobres que vivem da conta ordenado já não se andavam a queixar dos filhos da puta que passam pelas poças de água e as encharcam, porque cada macaco no seu galho e o galho delas é baixinho e cedo, no turno das seis às oito da manhã, para deixar passar quem de facto tem pressa de produzir alguma coisa neste país de merda e ainda me hão-de explicar qual é a pressa de toda essa cambada, se chegam ao emprego, penduram os casacos, puxam das carteiras da malete comprada na feira do relógio e vão para o café tomar o pequeno almoço! Se comessem um pãozinho e bebessem o café em casa, se calhar tinham mais orçamento disponível, não era? E ainda tenho muito mais a dizer sobre tudo isto e o estado da nação, mas agora vou ver a tal tasca recomendada para estados de espírito como o meu e vocezes se não gostam de ler isto, pá, ide-vos indo que o que não falta por aí é blogs, ó caralho!

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