100nada

De vez em quando tropeçamos nas palavras certas

e agora mesmo tropecei nas da minha amiga aNa:

“há uma ligeira diferença entre o dar e o dar-se.
eu quando dou não fico à espera de retribuição – o gosto em dar, traz-me gratificação suficiente.
agora, quando me dou, exijo retribuição na exacta intensidade.
poderá ser exigente, mas é o que quero para mim.”

0 thoughts on “De vez em quando tropeçamos nas palavras certas

  1. Miguel João Ferreira

    Excelente tropeção. A diferença entre dar e dar-se é grande e o meu essencial egoismo é da mesma medida. Há só uma coisa que lhes é comum (e por isso o acto é sempre egoista): a importancia de nós nos sentirmos bem.

    A (des)próposito, deixo o convite para visita ao meu blog: http://www.segundogumexxl.blogspot.com, que espero possa agradar-lhe/te como este 100nada me agradou. Aguardo a sua/tua visita e comentários (se para tal houver paciência e tempo), até breve,

    Miguel.

  2. mãe

    É por estas coisas que vale a pena “perder” um bocadinho a ler blogs alheios e quase desconhecidos (no meu caso). Às vezes encontram-se mesmo as palavras certas ditas por outras pessoas. Achas que se pode citar ??
    :)

  3. aNa

    minha querida Catarina
    uma visita tua com direito a citação ainda me deixa mais inchada – e olha que não posso abusar muito, que já estou suficientemente apetrechada à conta dos comprimidos para as doenças das mulheres 😛
    abraço retribuído, que tens mesmo pinta de ser de abraços!
    [cheira-me que quando nos voltarmos a ver, o R. já faz a barba, não? 😀 ]

    mana
    trocar-se, mas que não lhe troquem as voltas 😉

    mãe
    cite à vontade, que o seu citar tem graça :)

  4. ZaraVelho

    Encosta-te a mim,
    nós já vivemos cem mil anos
    encosta-te a mim,
    talvez eu esteja a exagerar
    encosta-te a mim,
    dá cabo dos teus desenganos
    não queiras ver quem eu não sou,
    deixa-me chegar.
    Chegado da guerra,
    fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
    no fundo p´ra te merecer
    recebe-me bem,
    não desencantes os meus passos
    faz de mim o teu herói,
    não quero adormecer.
    Tudo o que eu vi,
    estou a partilhar contigo
    É meu mas foi p que não vivi, hei-de inventar contigo
    sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
    mas quero-te bem, encosta-te a mim.
    Encosta-te a mim,
    desatinamos tantas vezes
    vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
    recebe esta pomba que não está armadilhada
    foi comprada, foi roubada, seja como for.
    Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
    em nome da estrada onde só quero ser feliz
    enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
    vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
    Tudo o que eu vi,
    estou a partilhar contigo o que não vivi,
    um dia hei-de inventar contigo
    sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
    mas quero-te bem, encosta-te a mim

    É meu mas foi plagiado de Jorge Palma

  5. zesim

    Hum…

    Este e mais uns posts abaixo trouxeram-me à memória uma frase que já não ouço há muitos anos, dizia-a o meu avô alentejano:

    “estás com a mosca ou cheira-te a palha?”

    Ou outra do meu outro avô:

    “Só tem desilusões quem cria ilusões”

    Espero estar enganado.

    Bjs

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