De tantas coisas
(em tão poucas horas, menos de dois dias) que vou guardando, por serem tão as mesmas, entretanto alteradas (de uma semana para a outra o tomate verde que se transforma em vermelho e resulta num frasco de doce), registo aqui duas certezas: a de que as andorinhas perderam o medo das pessoas, se alguma vez o tiveram e picam sobre a água a horas certas, em bando, esteja o espaço em silêncio ou pejado de gritos chapinhados; e que nunca serei viajante por parte alguma, pois todos os meus dias livres (e os outros se pudesse) os quero passar ali e em mais lado nenhum.
- Oh no, not another puzzle post!
- (maio – agosto)
É a isso que se chama “casa”, e nem todos temos a sorte de a ter
Deve ser isso mesmo, Vanus. É realmente uma benção, sim.
Huuummmm…
Sendo se calhar mais “caseira” ainda do que tu, talvez me identifique mais com as tais andorinhas descaradas que perdera o medo das pessoas. Porque também gosto de “ir e vir”. E a casa sabe bem pelo contraste de se ter estado alguma vez longe… o que quer dizer que gosto de ‘voltar’.
Também eu gosto de ir e vir, Emiéle. Ou gostei até uma certa altura. Agora ia e ficava e voltava apenas para visita. O contrário do que faço. (estou cada vez mais campónia, amiga. :))
Essa do campónia soa-me bem! 😀 Vou aderir à noção, que afinal também sou um pouco campónia aqui no meu bairrozito, e quando vou para o meu ‘segundo amor’, ( a correr sempre que posso) aí é mesmo campo-campo! Com lagartixas, ervas daninhas que crescem muto mais do que as flores, moscas aos montes, mas… tem um encanto enorme!
Também o meu (esse que eu ficaria e não voltaria) é campo-campo. :)))