Dos sons
nada sei desde que ensurdeci e ensandeci
(não, este post não era para aqui.)
uma pedra com olhos, de faca afiada a serrote rombo
(imagine-se que dei/deu um tombo.)
quedas abertas sem pára quedas
braços abertos sem muitas merdas.
para escrever é essencial
uma imensa dose de mal.
uma dose de cagança
uma dose de abandono
uma dose de solidão
uma dose de ausência
e alguma complacência
na rima medonha
muita falta de vergonha
uma dose de ser mono
uma dose de calão
uma dose de esperança.
mas todo o cinismo que mora em mim.
(não, este post não era assim.)
- Zátá
- O Natal dos amigos
Esse post não era assim, mas lá foi ficando… e ainda bem, Mamã… ao teu melhor nível.
Gostei muito… Lembra-me vagamente o Álvaro e eu não sou como a verdadeira Ofélia
Excelente!
Muitoooooooooo bemmmmmmm!!! Gostei!!!
Também eu utilizo,
Alguma dose de esperança.
E muitas vezes preciso,
De solidão e cagança.
Mas para escrever a rimar,
Com esta rima medonha.
Utilizo sem me importar,
Muita falta de vergonha.
Agora não vou utilizar,
Nenhuma dose de mal.
Para te poder desejar,
Bom Ano e Feliz Natal.