Um vaipe
inconsciente, inconsequente talvez.
Mas não da mesma maneira. Não da mesma maneira.
Tenho coisas para dizer ao mundo. Para escrever ao mundo. O mundo, claro, está-se nas tintas e assim é que deve ser. Não tem que se ligar, não se deve ligar.
Mas eu preciso do meu caixote no canto do parque; trepar lá para cima e debitar umas coisas, de vez em quando. Sem companhia, porque os caixotes só têm lugar para um, não há lugar para mais. Chamem-lhe ego, chamem-lhe maradice, chamem-lhe o que quiserem: eu chamo-lhe qualquer coisa, é indiferente. Chamo-lhe a minha alegre casinha. Estou farta de abrir e fechar blogs, estou farta de me esquecer de users novos e passwords, estou farta de reciclar o meu lixo em caixotes dispersos. Ora, se está aqui este…siga para linha, bingo, totoloto, euromilhões. Para a frente, para o lado, para qualquer lado.
O melhor blog é o meu. O meu blog favorito é o meu. Quem não pensa dessa forma sobre o seu blog, só pode ser tolinho, para que raio tem um, então? E, não havendo nenhum melhor que o meu (para mim) (que até há, mas este é o melhor na categoria onde este está e nenhum outro tem lugar) (e dos meus, até há mais favoritos que este, mas desta categoria, só há este e) (nunca meti tantos parênteses seguidos, se calhar não se pode) (que se lixe) tenho saudades dele (confesso) (tenho e então, não se pode?) (pode-se o que se quiser)
(pode-se inclusive deixar o post a meio e)
(noutro dia)
Aquela porra ali debaixo do post toda desconfigurada
(noutro dia)
- Fui indo
- Um peixe chamado Óscar