E o que a gente gosta de pirosadas nestas alturas!
Há qualquer coisa de profundamente imbecil em fumar
abrir parênteses há várias coisas imbecis, uma delas é fumar, fechar parênteses
em fumar, dizia eu, escrevia eu, digo, escrevo digo, escrevo escrevo, bolas!
em fumar um cigarro lá fora
abrir parênteses há várias coisas imbecis, uma delas é vestir um casacão e ir para o frio fumar, fechar parênteses
encontro o inverno nos meus dedos gelados (abrir àparte é prosa desta? isto é prosa da treta, fechar àparte)
fumar um cigarro lá fora e quase
quase mas faltando o quase, claro
(que há sempre uma parte a rir de tudo isso)
quase me emocionar a ver
a ficar a olhar já de cigarro apagado
para um pinheiro indescritivelmente iluminado
coisa mais pirosa não há
pinheiro enorme num jardim, fios de luz amarelos e vermelhos entrelaçados
azuis também
luzinhas mais fracas que acendem e apagam pela árvore toda
uma estrela de luz dourada no cimo
piroso piroso de fugir
jamais em tempo algum alguém teria aquilo no seu próprio jardim
mas
é
só de uma certa forma evidentemente, só de uma certa maneira de ver que a outra parte continua a rir disso
bonito.
é bonito. Aquela porcaria não pode ser mais feia mas é bonita.
Ou então sou eu, cheia de espírito natalício (estou a embotar o gume, é o que é).
Tá um frio lá fora que faxavor.
- a Troca de Galhardetes que deveria ser por email mas não é
- Ai que espectáculo!
O fascínio das coisas simples.
Isso do espírito natalício é coisa que se transmita? Se sim, manda-me aí um bocadinho por email, fazes favor, tipo espirro-de-gripe-asiática, que eu este ano estou a zeros.
Não há por aí nenhuma lei que diga que as pessoas sem espírito de natal podem passar ao lado da quadra festiva? Quem dera…
Conversa (de caca)
fi de puta! caca o caralho!
fi de puta! caca o caralho!
Conversa (de caca)