Proximizade
Proximidade e mão amiga. “Proximizade”, feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que se sabe e ao que se vê.
Aqui, já está a acontecer.
HÁ
Pessoas que precisam, invisíveis. E pessoas que têm muito para dar, quando não desperdiçam. Tempo, motivação, consciência. E dinheiro, também.
Entre este binómio, uma via de comunicação. A blogosfera, internet no seu melhor quando o que se escreve e o que se lê tendem a conjugar-se no verbo aproximar.
Dois mundos nos antípodas, um vítima dos excessos e outro à míngua das suas migalhas. Gente com fome, crianças, que sobrevivem apenas para ganharem forças para fugir à miséria. Rumo ao lado de cá, que os recusa.
A caridade já não basta e é necessária intervenção. Amizade em estado puro, reunida por gente que bloga em torno de um objectivo comum: fomentar a generosidade como uma urgência e canalizá-la para as melhores mãos (as mais necessitadas).
Proximidade e mão amiga. Proximizade, feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que sabe e ao que se vê. E ao que se deixa por sentir.
Nós sentimos assim. E acreditamos numa sociedade que quer sentir da mesma forma e intervir sem demora.
Aqui, já está a acontecer.
Ninguém é completamente inocente, ninguém é completamente culpado, mas as crianças são… completamente inocentes e as únicas vitimas deste planeta com tantas coisas boas como coisas más. por isso todos temos a obrigação de fazer um exame de consciência, mas um desses bem profundo que nos atire para a cadeira de um qualquer psicólogo por uns bons tempos. só me resta fazer uma pergunta: porque cada vez há mais negligência? porqur cada vez há mais abandono? porque cada vez há mais miséria? será que a visão de um mundo melhor aterroriza assim tanto que nos deixa gelados perante aquilo que podemos fazer? só de pensar no que gastam os portugueses em euromilhões… porque não jogar num futuro melhor? a resposta é simples: o ser humano é tão egoísta mas tão egoísta… esta é a realidade incontornável. ainda bem que existem pessoas que mais se parecem com seres de outros planetas, cuja sorte se mistura com a dos mais infortunados. Doi cá dentro, parece que abandono o meu planeta, a minha raça, os meus genes, tudo… mas o meu jogo é outro. por isso eu também não sou político… aliás de facto até detesto a política, pois o mundo em que a política reina é o mesmo que gera crianças abandonadas, morrendo de fome todos os dias, aos milhares a todo o momento, neste preciso momento… algures… ser lindo que algures voa livre…agora és livre