Morcheeba, calor, Eddy Paape e Greg
Morcheeba é o acompanhamento perfeito para uma noite de calor como a de hoje (sim, sim, já sei, sou uma básica em termos musicais, ó pra mim tão preocupada com isso)
Battle cries
We make the swift retreat
Paradise
It don’t come cheap
Square up to fight
Like dynamite
a voz desta gaja é magnífica.
The flight is young
We’re getting deep without an aqualung
Our will is strong
We got to work at where we’re goin wrong
Que raio será um aqualung? Deve ser coisa de intelectual de esquerda, a esquerdalha caviar, claro, mas a mim lembra-me logo – as coisas que eu vou buscar aos confins das associações de ideias – o Luc Orient agarrado a um terranguiano (como se chama o tipo?) numa máquina, antes de chegar a Terrango, não espera, aquilo corre mal é com a Lora, não é? E depois eles vão, altruisticamente voluntários, tentar reparar a coisa antes de aterrar ou lá o que uma nave espacial faz quando acaba a viagem e chega ao destino. Quando os operam no Dragão de Fogo para lhes alterar o sistema respiratório (aqualung)…momento…
bolas, só encontro um dos volumes (a Etelvina conseguiu desorganizar-me toda). Oh! se eu conseguisse aqui descrever o encanto que é desfolhar as páginas e ir lendo palavras como Ydagh-Sor e Docteur Argus e Sectan, mas a parte mais favorita das favoritas é mais tarde, quando aquela terranguiana (mas e eu que me continuo a esquecer dos nomes, que coisa) é apanhada por aquela bola que a começa a desfazer, meu Deus, o cabelo dela…o que eu queria ter aquele cabelo quando era miúda. No ‘O Planeta da Angústia’. (sem nome não há imagem do cabelo para ninguém).
Convenhamos, o Luc Orient era um canastrão de primeira. Totó e apatetado q.b., e nunca percebi muito bem aquela coisa de estar encantado com a menina dos cabelos compridos cinzentos e a outra (a Lora Jordan) que supostamente seria a secretária/assistente/namorada assim para dias de ópera e tal, mesmo background e interesses similares, também já de grandes braços dados com o careca branco (branco aqui é mesmo branco, branco de extraterrestre mesmo) mas ok, aquela coisa do exótico, diferente, muita feromona esquisita (mesmo depois do aqualung e tudo), muita hormona aos saltos; aquele branquelo careca, caneco, realmente estou com a Lora, o rapaz – se é que se pode chamar rapaz a um extraterrestre giro e com tudo no sítio – tinha um certo charme, lá isso tinha. Enfim, compare-se…
(imagem daqui)
- É impressão minha
- Os maus das histórias
Por acaso, mas só por acaso, Morcheeba é uma boa coisa para se ouvir numa noite destas 😉
(não ia dizer que não eras básica, até me ficava mal contradizer-te, e também não te vou dizer que apesar de me lembrar de ler Luc Orient, não faço a mínima ideia do que estás a falar, mas realmente seguindo-te, soa bem com aqualung :))
Só te digo: a tua insónia é muuuito melhor que a minha 😀
Morcheeba – excelente opção, sem dúvida.
Beijinhos mimados.
Ora aí está…Morcheeba.
Aproveito a “sugestão” para a banda sonora da manhã de hoje (Morcheeba ouve-se bem a todas as horas).
Bom dia.
Bj.
lung=pulmão, aqualung é o que se usa no mergulho (tecnicamente é um aparelho respiratório autónomo)é o mesmo que scuba embora scuba seja o nome comercial.
morcheeba… por acaso já tenho saudades. eu hoje fiquei-me por dead can dance, mas confesso que morcheeba é bem mais refrescante.
Olha, tenho este albúm em português tb. Cheio de mofo e já nem sei muito bem onde, mas tenho…
Caramba, estou velho!
Pois eu também não conhecia o Luc. Pelo menos fiquei a saber o que é um ‘aqualung’ graças ao Luis. DCD também é uma óptima opção.
Bom dia a todos.
Com a explicação do Luis, vejo que não me enganei – a ‘coisa’ com que o Luc e a Lora ficaram depois da operação que lhes alterou o sistema respiratório, foi mesmo um aqualung.
Morcheeba a todas as horas, mas eu diria que cai melhor a partir do fim da tarde.
Ah Joaquim, isso de vir para aqui dizer ‘estou velho’ quando eu também tenho as mesmas memórias de bd, não tá com nada, quéláisso? 😀
Morcheeba de manhã tem uma sonoridade “diferente” do que tem ao final da tarde, isso é indiscutível. E mesmo à noite. Às horas tardias tem outro “je ne sais quoi”.
Mas nem por isso deixa de saber bem ouvir 😉
‘Ralmenti’ Joaquim. :)))