Desabafo
Passei o dia a ouvir coisas como a culpa é do Bush. Bardamerda para quem desculpabiliza assim a barbárie e dá cobertura ao terror. Desculpa-se o assassino com a infância infeliz, desculpa-se o terrorista com a invasão do Iraque. Esta gente ainda não percebeu que estes alquaedos se estão nas tintas para os iraquianos e caem na esparrela. Se alguns de nós somos enganados pela propaganda dos ‘américas e companhia’, outros são ainda mais enganados pela propaganda dos terroristas.
Não há nada que justifique isto, nada. Como diz a Vieira, estes cabrões vêm-se com o cheiro a sangue.
Filhos da puta de merda.
- Sobre Londres
- Esta culpa estúpida por estar vivo
Subscrevo.
Sem nenhuma reticência.
Não gosto do Bush nem do estilo trauliteiro e prepopente dos “Américas” mas concordo plenamente contigo. Tomo a liberdade de assinar por baixo o teu post.
E pensar que estive na magnífica Londres a semana passada.
Jordi
Só me apetece chorar sem parar.
Subscrevo na íntegra o texto. Muito lúcido e “straight to the point” – well done.
Nem mais…Filhos da puta de merda! Penso que, em vez da merda de slogans bonitinhos e tantas vezes vazios destas ocasiões, era este o grito de paz que se devia fazer pelo mundo fora.
Quem faz isto, quem protege isto e quem tenta explicar isto com argumentos de caca…não passa de um FILHO DA PUTA DE MERDA.
Argumentos do tipo “ah, e no Iraque também morreram x e tal” só me dá vontade de perguntar, a essas pessoas: “Em quanto vai o jogo, pá?”
Subscrevo o post e o comentário que antecede o meu.
Filhos da puta é pouco!!!!
Nem mais Catarina. São tão perigosos como a Al Quaeda.
Sem comentários.
Manda-os pró car…!!! É como dizes, estão a cagar para os iraquianos e afins…
ainda hoje tiva uma discussão sobre isso. sobre o nojo que representa desculpar algo. só quem não viveu isto, só quem não sabe viver, nem o que é viver, pode desculpar este nazismo de véu, gente que apedreja mulheres e tem a cobertura da esquerda que acha mal a Igreja Católica dizer que é contra o aborto…
Apenas constato (lamentavelmente) a eficácia destes atentados: minar a nossa sociedade por dentro,criar cisões, chegar ainda mais longe que isto
Bom dia,Catarina
Custou-me muito ver as imagems ontem,ataques cobardes daqueles e as suas consequências mexem sempre com as nossas emoções,quanto mais não seja, porque cada vez mais os sentimos próximos das nossas vidas, mas confesso que as imagems da “minha” Londres me tocaram mais de perto e até saber o paradeiro de familiares e amigos, ainda me assustei um bocadito..nos dias de hoje qualquer um de nós pode estar no lugar errado,na hora errada.
Sabes o que me admira??Conhecendo bem tudo aquilo e o movimento aquela hora…acho um milagre ser baixo o número de vitimas mortais(escusado será dizer que uma só vitima já era uma vitima a mais). Mas os londrinos,mais uma vez lá continuaram,com a sua habitual determinação a levar a vida para a frente,sem se deixarem abater,”like a walk in the park”,desafiando tudo e todos, como sabe,aliás,quem viveu em Londres por altura da vaga de atentados do IRA nos anos 70.
Podem ter muitos defeitos..mas lá nisso temos que lhes dar o crédito devido.
Quero desde já deixar bem claro que a violência não é solução para nada. O homicídio e a carnificina muito menos. Contudo, de uma vez por todas, devemos perceber que também os muçulmanos foram, são e continuarão a ser vítimas do terrorismo moderno ocidental. Tinha muito para dizer mas não me vou alongar, talvez noutra ocasião. Deixo só uma observação para reflexões: Nós, europeus e até os americanos, embora em menor escala, fazemos concertos de música, tipo Live8 e mais não sei quantas campanhas de angariação de fundos para combater a fome e a miséria nos países africanos, levamos a cabo todo o tipo de diligências no sentido de acabar com a guerra nesses mesmos países.
Para combater a miséria nos países asiáticos não fazemos nada…
Continua aqui.”>http://mentesordida.blogspot.com/2005/07/embora-possa.html”>aqui.
O que me assusta verdadeiramente, é a capacidade que o ser humano tem de fazer algo tão cruel a alguém que lhe é igual. . .no fundo é disso que se trata, independentemente de raça, cor ou credo.
É a luta do Homem contra o Homem, a capacidade de destruição do Homem pelo Homem.
Só mentes muito retorcidas são capazes de ir para a frente com estes actos.
E isso é o que me assusta.
Porque penso muitas vezes que as pessoas que fazem essas loucuras, são de carne e osso como nós, têm famílias como nós, respiram como nós, vivem como nós.
São iguais a nós.
Mas têm uma frieza do caraças no que diz respeito à vida humana simplesmente porque não partilham da mesma opinião religiosa (neste caso). . .
Isso assusta-me muito.
Seja de quem for a culpa.
Até porque somos todos culpados, digam o que disserem.
A partir do momento em que, e se realmente se confirmar a autenticidade da reivindicação que surgiu ontem, isto foi uma resposta à presença no Afeganistão e no Iraque, como “continuação” das cruzadas de há tempos longínquos. . .todos somos culpados.
Mas voltamos ao mesmo. . .a capacidade que estas mentes sórdidas têm de cometer estas (e outras) barbáries. . .não entendo. . .e assusta-me. . .
É isso mesmo Catarina.
Enviei o seu post e o da Vieira para amigos que me pediram para lhes dizer: E MAI NADA!”
E continua a comparar-se o incomparável…
quantas mais pessoas são precisas morrer para entenderem que VOCÊS, cada um de VOCÊS, são o inimigo, para estes FILHOS DA PUTA, só por não adorarem o mesmo deus ou terem a mesma cultura. Não é o Bush, não é o Blair, não é o Aznar. É o Tom, o George e o Joaquin. Estes FILHOS DA PUTA odeiam-nos a todos, é tão simples quanto isso.
Continuem a arranjar desculpas, históricas, psicológicas, económicas ou o que quiserem.
“Todos somos culpados?”. Os agora mortos de Londres, como outros em Bali, em Nova Iorque, em Madrid, em Bagdad ou em qualquer outra parte do mundo em que estes FILHOS DA PUTA matam, só são culpados de viver.
PS: “Para combater a miséria nos países asiáticos não fazemos nada…”
Mas, o que é que se passou ainda recentemente com o tsunami?
Desculpem não responder a todos e mando um beijinho muito especial à Monalisa, com quem partilho essa sensação de conhecer tudo aquilo tão bem.
Apenas para dizer à Kooka que não. Recuso-me a pertencer à mesma raça humana que esses bichos. Não são como nós, Kooka, são umas criaturas sem humanidade, que se abrigam sentimentos, esses sentimentos são de ódio e sede de poder através do terror. Não aceito que sejam humanos como nós. Nunca aceitarei.
Na mouche, Catarina…
Meu caro Nelson Santos,
Você está a comparar a questão do Tsunami com aquilo que se passa com os inocentes que vivem no Afeganistação, Uzbequistão, Irão, Cisjordênia, Líbano, etc? Estes já vivem à dezenas de anos em condições sub humanas e olhe que não foi nenhum Tsunami.
Você está a comparar uma situação pontual, de causa natural, numa zona onde o turismo interessa e aí sim vale a pena reconstruir, com uma outra situação de guerrilhas que se prolongam à dezenas de anos e que já vitimou muitos milhares de inocentes, e na qual ninguém repara? Já imaginou como vivem essas pessoas? Já imaginou o sentimento de injustiça que lhes invade a alma? Só porque são muçulmanos?
Acha que esse tipo de comparação faz algum sentido?
O pior cego é aquele que não quer ver.
Desculpe, você acredita mesmo que o que move os Bin Ladens deste mundo são as condições de vida nos países asiáticos? Já agora, porque é que os hindus não fazem o mesmo tipo de atentados? Ou vive-se bem na India? Já agora, porque é que os que adoram Confúcio ou Buda não fazem o mesmo tipo de atentados? Ou vive-se bem no Sudoeste Asiático (com esse país que é a China) em que essas religiões são maioritárias?
E não foi você que falou nos concertos de música, tipo Live8? Lembra-se do que motivou o Live Aid original? Lembra-se da fome da Etiópia? Lembra-se da Somália, lembra-se das cheias em Moçambique? Este tipo de acções costuma aparecer apenas quando há catástrofes naturais (sejam elas secas, inundações ou tsunamis). Dividir isso por continentes ajudados e relacionar isso com o terrorismo é quase tão idiota como dizer que todos os muçulmanos são terroristas, quando mesmo entre a comunidade muçulmana (basta ouvir as declarações pós 11-09 ou após o atentado de ontem de líderes religiosos muçulmanos) Bin Laden e outros como ele são vistos da mesma maneira que eu os vejo. Animais nojentos e que só sujam e prejudicam o nome do Islão, enquanto grande comunidade religiosa.
Mas, se você acredita mesmo no que diz, tenho que concordar consigo. Tem toda a razão, o pior cego é aquele que não quer ver.
Nelson Santos,
Vou dizer-lhe uma coisa que certamente lhe vai custar engolir, mas eu sou assim, frontal, como tal, aqui vai.
Você faz parte daquele grupo de pessoas que emprenha pelos olhos e pelos ouvidos e ainda pior do que isso, dá olhos e ouvidos a toda a merda que os meios de comunicação mandam para a praça. O resultado é evidente, temos gente sem opinião própria, gente que se julga informada, bolas insufláveis.
Estude a origem dos acontecimentos, vá ao cerne da questão, é por aí que tem que começar. Estude um pouco da história desses países, quem fazia terrorismo lá dentro e quem financiava esse terrorismo, olhe que é capaz de ter uma surpresa Tente saber como tudo começou e só depois conseguirá saber quem é quem. Só nessa altura será exequível a continuação desta discussão, antes disso não valerá a pena.
Cumprimentos
Temo que a conversa acima descambe para o insulto fácil. A minha posição é claríssima, está no post acima: há quem emprenhe pelos ouvidos com a propaganda pró-americana, há quem emprenhe pelos ouvidos com a propaganda que os terroristas estão a fazer passar: uma justificação para o injustificável. Eu por mim, ficava-me por aqui, que o Nelson e o Mente Sórdida nunca se irão entender. (como é evidente pelo meu post, eu concordo com o Nelson, mas isso já lá está acima). Se quiserem continuar, a casa é vossa, mas com calma, que eu não estou com bom feitio hoje.
Será que a vida de um Londrino vale mais do que a de um Iraquiando ou a de um Afegão? É mau morrerem pessoas, e ponto final. Uma vida é uma vida. Espanta-me e enoja-me, que a imprensa só contabilize as mortes do lado de cá, e faça inocentemente esse mesmo papel, na divulgação da propaganda que a esses filhos da puta querem que se faça. E eles aparecem aos microfones, a repetir essas palavras vezes sem conta. Chama-se condicionamento clássico. E contigo parece ter resultado.
Não à neo-colonização económica por parte das potências imperiais! Não à intromissão política e económica das potências nos países livres e auto-determinados. Não à política de apropriação dos bens económicos dos outros países, através de guerras fratícidas, e que causam milhares de mortes a pessoas inocentes, por todo o mundo.
Não há dinheiro, nem interesse, nem petróleo, nem vingança, nenhuns no mundo que valham uma vida humana.
Ps: E se algum dia haja uma morte sequer neste país, agradeçam ao Dr. Barroso
E a si parece ter resultado a propaganda pró- terrorismo, vanguardista. Eles agradecem. E ficam-se a rir das pessoas que os desculpabilizam.
Concordo com a frase que nada disso vale uma vida humana, mas não aceito o terrorismo, nem qualquer justificação. Ponto final.
Como já vi que o argumento mudou da pobreza asiática para a história do terrorismo em menos de hora e meia, para a mente sórdida e o seu comentário deixo a transcrição de uma frase do Omar Bakri Mohammed.
«Nós não fazemos a distinção entre civis e não civis, inocentes e não inocentes. Apenas entre muçulmanos e descrentes. E a vida de um descrente não tem qualquer valor. Não tem santidade.»
Ainda acha que tem a ver com a pobreza? Ainda acha que tem a ver com a guerra no Iraque? Ainda acha que se deve dialogar ou estudar a história desses países (quais países, já agora?).
É preciso dizer mais alguma coisa ou quer continuar a argumentar, sendo que daqui a hora e meia já o deverá fazer com outra coisa qualquer…
Cara Catarina
Acredite que eu não vou pelo caminho do “insulto fácil”, não é essa a minha forma de estar na vida.
Respeito a opinão dos outros, incluido a do caro Nelson Santos, a quem endereço desde já os meus cumprimentos, contudo, quando tenho uma opinião diferente, simplesmente exponho-a com sinceridade.
PS: A história da pobreza asiática está fortemente relacionada com a história do terrorismo, foi aí que começou.
Cara Catarina
Acredite que eu não vou pelo caminho do “insulto fácil”, não é essa a minha forma de estar na vida.
Respeito a opinão dos outros, incluido a do caro Nelson Santos, a quem endereço desde já os meus cumprimentos, contudo, quando tenho uma opinião diferente, simplesmente exponho-a com sinceridade.
PS: A história da pobreza asiática está fortemente relacionada com a história do terrorismo, foi aí que começou.
Cara Catarina
Acredite que eu não vou pelo caminho do “insulto fácil”, não é essa a minha forma de estar na vida.
Respeito a opinão dos outros, incluido a do caro Nelson Santos, a quem endereço desde já os meus cumprimentos, contudo, quando tenho uma opinião diferente, simplesmente exponho-a com sinceridade.
PS: A história da pobreza asiática está fortemente relacionada com a história do terrorismo, foi aí que começou.
Penso que não será o insulto fácil a solução mas volto a aconselhar a leitura das palavras do Omar Bakri Mohammed e já agora, as do próprio Bin Laden, esse pobre cidadão de um pobre país da pobre Ásia…há ali imensas referências à pobreza asiática, não há? Se calhar é porque eles se esqueceram das origens…ou se calhar porque o ódio tem raízes que nada têm a ver nem sequer com a religião em que se baseiam. E nem é preciso ler o Corão, basta ler as 1001 histórias (e não estou a brincar)