Pagar para ver, de Ana Roque
Foi dos primeiros blogs que li. Não o encontrei por acaso: foi-me indicado (vai ler isto, vais gostar de certeza) por quem me conhecia bem. E foi o que aconteceu: apaixonei-me. Pelas palavras, pela sedutora e discreta elegância da autora, pelas escolhas dos poemas que iam ilustrando aqueles dias de turbulência vestida de serenidade. E com a certeza que se tratava de uma mulher especial; a tal ponto que, no S. Luiz, no ‘É a cultura estúpido’ sobre blogs, a única pessoa que ‘reconheci’ na sala foi ela: disse para o lado ‘aquela só pode ser a autora do Modus Vivendi‘. Era.
A Ana Roque é uma mulher fantástica: escreve maravilhosamente, tem um talento imenso e o dom de transformar em textos breves um mundo de sentimentos muito complicados. O Modus Vivendi lê-se como se desfolham fotografias cristalizadas no instante; ao mesmo tempo conta uma história de angústia e de coragem que toca a nota de inquietação que percorre as mulheres, mais tarde ou mais cedo. Sempre foi um dos meus favoritos, segui-o sempre, partilhando (em silêncio e quase como minhas) a angústia, a tristeza, a dúvida, a coragem e, finalmente, adivinhando a alegria.
Fiquei imensamente feliz quando soube que este blog iria passar a livro: Pagar para ver.
É apresentado na quarta feira, dia 8 de Junho, às 19h, no bar do Teatro A Barraca, em Santos, pelo José Mário Silva.
Eu lá estarei.
- A temperatura ideal
- Palavra que tento, mas…
E eu, e eu! (desta vez, sem tamparié…)
Lá nos encontraremos, amiga Vi.
Lá nos encontraremos, amiga Vi.