Suburbanidades
Acabei de meter cera acrílica em azulejos. Olé!
Diz-se ‘meter’?
(e as coisas que continuo a descobrir que nunca viram a mão e o esfregão da Etelvina, tou parva…)
Back to (hard) work.
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“meter” depende do acto
se se estiver muito cansado acho que se pode utilizar a expressão “pôr”. E depende naturalmente se é “estar por cima”, só nessa posição, queria dizer, condição.
(Catarina, aqui em casa é ao contrário, a Elena faz milagres com os produtos que não tem)
Claro que se diz “meter”! A gente abre o azulejo, e barra com uma apetitosa cera acrílica; posta lá dentro = metida, como me ensinou a minha professora primária, Sôdona Umbelina Medeiros e Albuquerque
Na minha terra é “passar”…
Eu voto por “barrar”. Não fica bem? Barrar com cera acrílica?
Quando falaste em esfregona, de manhã, não pensei que fosse tão literal. Achei que era uma figura de estilo. Eu felizmente tenho uma fada do lar que limpa o suficiente para a minha exigência.
Mas já o ter de arrumar, é uma canseira. Hoje foi o dia da troca de vestimentas ( calculo que as senhoras ricas tenham dois roupeiros sempre prontos, un de verão e outro de inverno…) que é uma chatice do caraças!!!!
Meter, pôr ou barrar, a chatice mesmo é ter de fazer essas coisas. Que o domingo seja menos cheio de afazeres domésticos, Cat
A Vi já explicou tudo direitinho. Não é meter. :)))
Quanto aos afazeres domésticos, pois está quase tudo terminado (digo eu para me convencer). Emiéle, eu também tinha uma fada do lar mas agora que vejo o que afinal nunca fez, só me apetece chamar-lhe bruxa.
É verdade que é “meter”, mas fiquei muito tentada com o “barrar” – até parece que torna a chatice menos “desapetitosa”. (pronto! lá dei cabo da minha fama de rapariga que sabe uns pozes de português…)
A amiga Vi não me baralhe! Afinal metemos a cera ou não? (barrar também me parece bem, mas na embalagem diz que tem de ser uma camada muito fininha e eu no barrar exagero sempre!)
Acho melhor uma camada grossa de cera e uma fina de manteiga, e explico porquê:
primeiros: com uma camada grossa de cera, faz-se um exercício do caraças pra espalhar a dita – o que só faz bem à linha, e por mais cara que seja a cera sai mais barato que enfiar-se uma pessoa num ginásio a fazer uôrkáutes pra ficar com as medidas certas prò verão;
segundos: com a manteiga é a mesma coisa, mas ao contrário – camada fininha é bom prà linha;
terceiros: gastar por gastar, pois a cera é mais barata que a manteiga, logo, economia, mais uns geladinhos no final do verão quando a gente já pode avacalhar a linha outra vez.
E finalmente, meter é bom é prà veia – se apessoa aprecia, claro!
(Juro que não tomei bebidas alcoólicas em Beja – a viatura chegou intáqueta!)
também se pode “aplicar” cera acrílica.
Os urbanos são os únicos que pagam para não se meter nessas alhadas?!