E não se fala mais nisso
Desenha-se uma linha, assim:
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e do lado de lá da linha (não é uma linha, é um muro, mas não digam a ninguém…) eu continuo a existir. Tão parecida com o que sou ainda deste lado, que apenas eu verei a diferença.
Este é apenas o intervalo em no man’s land. O programa segue dentro de momentos.
- Das coisas da realidade real
- Depois de muito pensar
O no man’s land não tem muros, Catarina. Tem arame farpado. Não é sítio onde se deva estar muito tempo.
Não, querida, não é mesmo. Esfarrapa tudo. Mas depois, sabes, acho que um gajo tem direito a um milagre uma vez na vida. O meu acabou de acontecer. Beijo.