Do pudor da pele
Há um outro pudor: o do corpo. É independentemente de processos mentais relacionados, racionais ou não, um pudor apenas físico, presente na pele não intocável, mas intocada. Uma pele lavada de sentido pelo tempo, as memórias (algumas difusas, outras cristalinas) ainda presentes no cérebro, mas esquecidas no tacto. O corpo separa-se da mente e a pele adquire uma transparência quase inocente (não intocável, mas intocada), indisponível a qualquer contacto, mesmo à fortuita oferta de uma linha de ternura. É uma pele agora enclausurada numa folha hermética de pudor, de resistência: até que o desejo seja tanto que rasgue a folha e marque essa pele como um ferro em brasa.
- Um post sobre um post erótico
- Sem tempo
Já está melhor 😉
Mas agora estão a dar notas? 😀
Pssstttt…. Catarina, já viste? começas a falar de postas eróticas e ficas logo com 12 dependurados?
Desce o nível, sobe o interesse, é uma lei imutável…
Está lindo, é erótico e metafórico … para quem de diz “eu é mais bolos” … este doce saiu bem
Obrigada, Marion.
Muito melhor. Isto de chamar as coisas pelo nome nem sempre resulta. :)))
È conforme, Duende, é conforme…;)
é isso mesmo, o pudor tem a ver com a pele do eu…
Ora aí está!…
Crisálida…
Nem erótico nem metafórico, é mas é um texto do…, por pudor na língua e nos dedos não digo nem escrevo!
Bem hajas!
Ora bem, vou juntar mais este
Se é para dar nota, 20 valores! :)))
o pudor: o gesto contido no auge do desejo.
Cinco estrelas.
tás, tás.
és, és.
Pois, pois…
sim, sim…gostei
Ok reconheço que quando te cuidas, alto lá com ela.
Muito bom…mesmo. Aliás fomos os únicos a colocar dois ;-).
Virei visitar-te em breve.
Bom fds.
São muito gentis. Obrigada.
A mana tem razão.
;-))
Bom dia, pá.