Só faço questão de uma coisa
a caneta tem de ser de tinta preta.
Depois abro gavetas, espreito atrás das prateleiras dos armários e encontro-os, um aqui, outro ali. Todos iguais. De capa preta e folhas brancas. Completamente brancas. Todas. Do princípio ao fim. O último, aquele que (não) estou a usar naquela altura, tem a caneta (preta, tem de ser de tinta preta)presa à capa.
Arrasto caneta e caderno pela casa, pelos dias, pelas noites. Arrasto-o atrás de mim, equilibrado entre copo de água, cinzeiro, maço de tabaco, isqueiro, um livro.
O livro ganha sempre.
Guardo caneta e caderno no fim.
Da próxima vez, na dúvida onde estará guardado, levarei outro.
Só faço questão de uma coisa…e, sinceramente, não sei porquê.
(e agora tiro a barriga de misérias e, em vez de ir dormir, debito palavras, conversetas e tretas, semnadices seguidas)
- Saudades?
- A primeira segunda feira
Não te preocupes que existe sempre quem esteja deste lado, sem sono, a ler não se sabe o quê, sem saber porquê.
(cof cof)
Ai já chegaste? Estávamos á tua espera para iniciar oficialmente o ano Bloguístico…
😉
Isso das insónias provoca alucinações de grandeza, não é Miguel? 😉
Tosse, João? Tss tss, depois do fim do ano é isto, a malta anda mal agasalhada…:)
Prontes, mas agora já cá canto, Oldman, tá tudo nos conformes. 😀
São os pormenores que fazem tudo inconfundível.
Sim, Angela, assim não me roubam as canetas. :))
Essa caneta preta desliza bem no papel.
É possível, derFred, mas a real (em oposição ao teclado) uso quase nada.