Saudades?
Deveria dizer, sim, tive. Ficava-me bem, era simpático.
Mas não, não tive. Saudades, sim, das pessoas. Saudades disto? Não. Nenhumas. Saudades, sim, já montes delas, do meu relvado, do meu prado de flores cor de laranja no final de Dezembro, das minhas árvores, do nevoeiro cerrado ontem à noite, do sol de inverno, baixo, muito baixo, a cerrar olhos (pareces o Gadget com esse chapéu!). Um livro poisado sobre os joelhos, risos e vozinhas infantis ao lado, cheiro de rabanadas acabadas de fazer logo de manhã, noites escuras e silenciosas, a casa a dormir no meio de um nada tão cheio de tudo o que eu preciso sempre.
Não, não tive saudades. Tenho agora, tantas.
E é bom saber que são essas as saudades!
Mas também é bom poder escrevê-las aqui não é Catarina?
(ainda agora chegou e vem logo a matar, bolas)
Isto sem ti, não é o mesmo. 😉
olá
É bom é, Eufigénio.
Ora, quanta gentileza, João.
Olá Mi.
Bom dia Inspectora :-)))
Hihihihi, Rui.
(nota mental: nunca mais usar aquele chapéu…;))
Olá! Se forem Q.B. as saudades são «boas», não?
São, são, mas preferia estar lá agora. Beijinhos!
Sinceramente!
Er…pois, derFred.
(Gosto de deixar comentários ambíguos)
O que quero dizer é que a sinceridade é uma coisa boa.
(também gosto de os ler. É sempre bom um gajo ficar a sentir-se assim meio aparvalhado, sem saber o que responder…:)))
É boa? Se for q.b., talvez. Um mundo de totalmente sinceros parece-me uma espécie de guerra final…)