Sarna para me coçar
Quase sem tempo para isto e os dedos tremem, a um milímetro de um click, de anonimato quase irresistível…
Estou com a impressão que este blog vai ali, num instante, comprar cigarros e já volta…
- Dias
- Um exemplo
Quase sem tempo para isto e os dedos tremem, a um milímetro de um click, de anonimato quase irresistível…
Estou com a impressão que este blog vai ali, num instante, comprar cigarros e já volta…
Está discado, o risco? 😉
Ena pá! tanta sarna!
Hoje, mais do que em qualquer outro dia, compreendo-te tão bem, Catarina… Beijinhos para a sarna passar depressa.
Estás a precisar é de ir ás compras. Queres apostar?
😉
Catarina,
Por acaso, penso que “estas coisas” (de que vou falar a seguir) não se “anunciam”: fazem-se…
Mas, ainda assim, aqui cai também o meu “desabafo”: está-me a dar uma “telha” (que nunca me tinha dado…) de acabar com o “blogue”; neste mês atingiu o máximo de visitas de sempre; está em 6º lugar no ranking do weblog.com.pt (nunca percebi bem como é que funciona; como é que é possível, por exemplo, estar “à frente” do 100nada ou do blog do Paulo Querido…).
Mas, nos últimos tempos (depois das férias…), começa a tornar-se uma espécie de “compromisso” e está a começar a “atrofiar-me”; é que a minha vida profissional é muito complicada e o tempo “livre” cada vez parece menos.
E, acho que se parar temporariamente, vai ser difícil voltar a libertar tempo para retomar…
Ou seja, problemas “existenciais” com o “blogue”…
Peço desculpa de vir para aqui com longos discursos, mas como és a minha maior amiga “bloguística” e uma “referência” desde o início… “levas” por tabela.
Um beijinho.
Ah, obviamente não era de nada deste tipo que estarias à espera como comentário.
Mas, uma coisa completamente diferente é o 100nada!
Esse tornou-se absolutamente indispensável para nós. Alguém escrevia ontem ou anteontem que, apesar de não ter tempo para ver todos os blogues, passava por aqui “n” vezes por dia. Comigo acontece o mesmo…
Já emendei Luisa.:)
1poucomais, vamos a ver. Estou a tentar pensar. um beijinho.
é capaz de ser necessidade de comprar um par de sapatos ou meia dúzia, oldman.
Leonel,
Realmente não estava de todo à espera de um comentário assim, mas ainda bem, que me arrancou do mutismo.
Vamos lá por partes (e quem ler que nos perdoe o ar mais ’emailico’ da coisa): até me parece um assunto importante para ‘falar’ em público, pois sei que não somos só nós que nos debatemos com estas dúvidas.
Bom, o MV acabar, está fora de questão! Isso é ponto assente! Não pode ser…estás a ver? É por isso que estas coisas, não se podem só fazer sem dizer antes: creio que os blogs têm uma responsabilidade para com os seus leitores. Os anúncios de eventuais fins (no meu caso, sucessivos) podem ser vistos como patéticos, mas a verdade é que, desaparecer sem dizer nada, é a pior coisa que se pode fazer a quem gosta de ler o que escrevemos (eu sei, que já apaguei isto antes). E esse peso da responsabilidade de ter uma data de gente a ler é, à falta de melhor palavra, ‘pesado’. Porque é difícil manter o ritmo por falta de tempo (como no teu caso) ou por outra razão qualquer (como no meu caso).
No caso da falta de tempo e agora puxando a brasa à minha sardinha (porque não quero mesmo ver o MV acabar, um dos meus favoritos de um amigo que primeiro era ‘bloguístico’ mas agora é real), que tal abrandar o ritmo? Para não parar…hein? É uma ideia? (é um pedido de joelhos e mãos postas, Leonel…). Vá lááááá…
Um beijinho e obrigada.
Mais uma coisa. Ainda em resposta ao Leonel e sem ser em post, pois sei que só os amigos é que lêem a parte dos comentários: se há uma responsabilidade para com os leitores (e amigos), que há mesmo, a minha parte de a cumprir é esta: eu não tenho muita falta de tempo. Ou tenho mas consigo arranjar para isto, que é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida: escrever. O meu problema é só este: eu gosto de escrever, mas escrever no 100nada atrofia-me. É um paradoxo: claro que gosto que leiam o que escrevo. Mas sinto-me completamente amarrada em escrever aquilo que me vai na bolha e na alma. É isso.
Por causa da “exposição” pública (?)
Vamos ver como é que vai evoluir a minha disposição…
Mas, isto é muito viciante, e o facto de “tanta gente” (apesar de as minhas estatísticas serem bastante “modestas”) passar pelo MV acaba sendo uma responsabilidade (apesar de a maior parte das pessoas que passa por lá “não dizer nada”, e de ficar sem saber se chegam a ler alguma coisa, se acham uma “chatice”, ou se foram “ao engano” e ficam indiferentes).
Sempre adorei escrever (tem a ver com o gosto pela leitura, desde a infância) e quando era miúdo fazia “jornais” em casa. Então, a descoberta dos “blogues” foi uma coisa fantástica… mas, também, um pouco “esgotante”.
Só para dizer ao Leonel que quem disse aquilo fui eu. E nada de acabar com o Memória, ouviu?
Sim, leonel, por causa da exposição pública.
Quanto ao MV, dado os conteúdos, é mais um blog de ler do que aqui a minha tasca–blog-chat, mas de certeza que as pessoas que lá vão é porque gostam. Seria uma pena perder essa vontade de fazer ‘jornais’, de quem adora escrever, ainda por cima com esta ferramenta espectacular que é um blog. Mas sim, concordo, Leonel: é esgotante.
Duende, pois foste tu.
Oh, amiguinha, pode sempre criar uma heuterónica, como aquele senhor Fernando que era Pessoa e muitas pessoas ao mesmo tempo, e continuava a escrever no 100nada e no outro escrevia outras coisas diferentes com outro nome, sem dizer a ninguém. Assim podia ser duas em uma, e quando lhe apetecesse escrever à 100nada fazia uma coisa, e depois no outro fazia bem diferente e ninguém lhe descobria a careca (parece que agora é careca loira!). É só questão de lhe dar na bolha, e pronto – uma clicadela no “Quero um blog” e como diz a cantiga do outro: Começar de novo, como se fosse outra pessoa mas era a mesma. Até podia fazer o blog da Etelvina mas com outro nome, senão a gente percebia logo, não era?
E beijinhos e bom fim de semana.
Não é nada em que não tenha já pensado, amiga Vi. 😉
Pensei muito seriamente nisso. Mas sabe o que acontece: estas coisas são circulares. Mais tarde ou mais cedo, também esse anónimo teria os mesmos problemas cíclicos de exposição com que me vou debatendo. Creio que a resposta passa por escrever neste 100nada tudo aquilo que eu achar que quero escrever. Mais: penso que isso é que me fará crescer como escrevinhadora.
Um beijinho para si, e obrigada.