Finalmente
creio que me aconteceu.
Desliguei-me.
Não fiquei farta nem cansada nem deprimida nem irritada nem chateada nem saturada. Não. Desliguei-me. Ou estou a desligar-me. Lentamente. Leio mas já não respondo. Falta-me convicção, vontade, dá muito trabalho, não me apetece o esforço para saber que irá, de qualquer forma, soar falso. Vou picando o ponto, mas sem grande interesse. Leio, agora longe, desligada, pedaços de escrita. Alguns são escritos por amigos. Mais ou menos isto.
Tenho pena. Mas não tenho culpa, sou assim. Desligo e, passado algum tempo, esqueço-me.
E este é, creio eu, dos posts mais duros e secos que escrevi até agora.
Creio também que (e ainda bem) regressei ao meu real normal.
Catarina, o destino é uma linha ondulada… 😉
Pá…tiraste-me a última batata frita (ondulada) da boca! 😀
Essa tua frase corresponde àquela teoria do universo num lenço que espalhado é imenso e enorme a distância entre dois pontos mas se dobrarmos o lenço e fizermos um furo, os dois pontos tocam-se e isso? Tipo traspassada pró destino? 😉
Bah…balelas…
Bah…ocorreu-me…;)
Ora aqui está um post corajoso e lúcido.
E não é assim mesmo? Até quando?
Como dizia o outro, “isto é como os interruptores… umas vezes para cima, outras para baixo…”
O entusiasmo inicial (da criação do próprio blog e da descoberta dos outros) é uma experiência irrepetível.
Depois, temos fases de mais ou menos disposição ou em que estamos mais ou menos receptivos às ideias dos outros.
Às vezes, há momentos de cansaço, em que apetece… (não, não é “desistir”!), mas fazer uma “pausa”.
Catarina, mesmo que não sintas “vontade” de ler “atentamente” os outros, não pares nunca de escrever, porque a tua escrita “vale a pena”.
Beijinho.
Duende, podes acreditar que bem me custou escrevê-lo. Até quando? Não sei.
Leonel, há realmente isso do desencanto cíclico, mas eu voltei de uma ‘pausa’ de 3 semanas…no entanto, eu tenho lido atentamente os outros. Talvez até mais atentamente do que o costume. Não me apetece é a parte interactiva.
E obrigada. beijinho.