Há uma cor brilhante de mar nocturno que não é azul escuro nem cinzento mas é fundo. É uma cor de mar que tem tanto céu por cima, quase parece ter o mesmo peso em baixo, mesmo que a areia esteja mesmo ali. É o gato na caixa, a árvore…
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Tudo pode ser uma coisa qualquer. Há quem insista em ler os sinais que pensa que o universo envia, em ondas ultra codificadas e sintonizadas naquela precisa frequência. E, se calhar, até acontece, mas duvido muito que sejam sinais esotéricos, parece-me mais provável que sejam do tipo, dói-me aqui neste…
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Um gajo (eu, neste caso) tem sempre escolhas. Pode escolher ignorar a puta da árvore (vide post abaixo) ou pode roer o facto de ali estar, o que é, convenhamos, totalmente cretino. Pode roer um bocadinho q.b., vá, até pode mandar um drone mental ou dois, só mais para ver…
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(a explodir uma árvore com o poder da mente) Não sei para que raio serve a porra do cérebro que supostamente funciona a muito menos que meio do potencial gás que lá está, em estado latente, dormente ou outro qualquer estado de mente, se não consegue arrancar uns estúpidos ramos…
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Há sorrisos que só têm um dono.
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Até a mim chateia escrever com tanta imagem, paralelo, tangente, em linhas que, não sendo, parecem ziguezagues, em labirintos de palavras onde (até eu) acabo por me perder (embora dessa parte goste) mas depois, enquanto lavo a loiça do jantar, por uma específica qualquer razão, apanho-me com uma sequência quase…
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Mergulho as pontas dos dedos no cabelo e no céu passam nuvens que têm sempre forma de qualquer coisa que pode ser o que se quiser que seja, até mesmo apenas nuvens. Não é preciso inventar nada, não é preciso esticar uma nuvem para parecer outra coisa, pode perfeitamente ser…
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Já é verão oficial, de data marcada no dia mais comprido do ano e que me passa ao lado. Ou talvez não, o verão também é de dias de nadas em roupão, gelados, cafés e preguiça pura, em estágio (usando a nomenclatura da actualidade) de início de época. Lembro-me de…
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Há frases que passam no meio de outras, assim meio distraidamente, absolutamente normais no contexto, nada que seja dito com grande ênfase “Há palavras que nos beijam” é a frase que abre um poema de Alexandre O’Neill, o meu favorito deste meu favorito poeta. Foi a frase que definiu este…
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A olhar para uma árvore, literalmente (de todas as árvores do mundo que gosto, esta é a única que quero ferozmente ver morta e de todas as doenças e bicharocos nojentos que levam pinheiros e palmeiras, não há um que sirva nesta, mas isso é outro tema que me deixa…
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