100nada



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Seguindo os meus instintos, gostos, interesses, lado para que me pende a vontade, feitio de merda e algum aconselhamento sensato sobre ler menos palha(ços), escrever mais o que mais me apetece e ter mais gozo nas coisas que faço no meu tempo disponível, eis-me a apagar blogs do meu bloglines.
Na verdade e muito honestamente: o que é que grande parte daquilo me interessa? Nada, caneco!





Economistas e máquinas de lavar (*)

Prólogo:
– Tenho a máquina de lavar avariada, a água não sai…
– “Isso é uma meia no filtro! De certeza! Mas cuidado quando tirares a meia, que se te enche a cozinha de água….”

Capítulo 1.
Seguindo os bons conselhos da minha amiga Rita, lá me deito no chão, com uma bacia, taça, prato tabuleiro quase raso por baixo do filtro, para tirar a coisa. Abro a portinha em baixo e, claro, começa a sair água, que cai no tabuleiro. Quando o tabuleiro está cheio, meto uma toalha por baixo e despejo o tabuleiro para dentro de uma bacia maior que ali está já ao lado. Tudo a correr bem? Não. A mão treme-me e a água cai toda no chão ao lado da bacia.
Lá vem a esfregona enquanto a água continua a cair no chão, agora sem tabuleiro.
Passada esta parte, de facto ali está a dita meia a entupir aquela porra toda. Tiro a meia, enrosco uma parte do filtro que andei a desenroscar nas minhas tentativas para o tirar (bastava puxar) e fecho tudo.
Limpo melhor o chão e vou buscar mais roupa.

Capítulo 2.
Encho a máquina, coloco os produtos para lavar, ligo a máquina.

Epílogo.
Tenho a cozinha cheia de água. Agora é uma ligação directa da torneira da máquina para a borda da porta do filtro. Prevejo mais duas máquinas de toalhas assim que conseguir enroscar aquela porcaria como deve ser.

Nota de rodapé.
(*) Economistas que preferiam estar a trabalhar em vez de andarem a dar perninhas de donas de casa canalizadoras em dias de doença



A minha contribuição


Para as melhoras que se querem rápidas.

(Embora eu gostasse de escrever mais algumas coisas, que incluiriam as palavras espinha dorsal de um tipo que se manteve sempre direito, com uma força, uma coragem e um sentido de humor fora de série, nos tempos mais complicados da vida. E que uma pessoa como eu tem um orgulho do caneco em poder usar a palavra amigo aplicada a alguém assim. Mas isso seria coisa lamechas e a gente não se vai por agora com essas coisas.)