100nada

Nem título nem nadeca

Falta-me qualquer coisa. Sei o que é mas não me apetece dizer. É daquelas coisas às quais se tenta escapar de toda a forma e feitio quando a cabeça passa o tempo a bater no chão e nas paredes. Eu bem tento apanhar ecos da coisa, só para “efeitos literários” , mas qual quê, completamente desaparecida, puff, adeuzinho, desapareceu assim, como se nunca tivesse existido. Nem uma amostrinha, uma réstea, uma nódoa num canto que fosse. Volatilizou-se e nem me dei conta. Agora queixo-me que me falta; regressasse ela e lá andaria eu a roer-me até que a conseguisse correr à biqueirada.

Falta-me isso, é uma grande maçada. Falta-me angústia e a vida anda larilolé. Pois é.

– Não te rias dessa maneira, o post não era suposto ser sério?
– Era era, mas eu não consigo…
– Hás-de ir longe assim…
– É o que se arranja!
– Se não consegues, inventa!
– Não me apetece, desato logo a rir.
– Assim ninguém te leva a sério!
– E eu raladinha!
– É um verdadeiro inferno viver dentro da tua cabeça.
– Olha, tás ali a ver a porta?


Ai…

Querem ver que aquela porra não se chama feed? Os comentos aí de baixo, alguns deixaram-me baralhada…bem, ninteressa! O que interessa é que hoje li os postecos todos lá no tal coiso que é do bloglines. Ma beleza! :)


Ah pois!

Eu agora também tenho um feed, olé! Que eu não posso ver nada e já muita gente me falava em feeds e, embora continue a não saber o que é, o certo é que funciona, que é o que interessa.
E como estive a enfiar blogs lá para dentro, olha, ficam os comentos por responder! Pa-cência!



Eu não quero ser chata *

Isto, quando a coisa funciona, também há que tirar o chapéu. Este novo corta-spam do weblog, da validação dos comentários, parece realmente funcionar e a coisa anda bastante melhor.

Por favor, aguarde alguns segundos! O comentário está a ser validado!

Obrigado.
Weblog.

Agora, vocês vejam-me é lá isso dos segundos! Hoje parecem mais segundos do que ontem! E, como toda a gente sabe, ao fim de sessenta, é um minuto e por aí fora…

* não quero, mas sou. é o meu feitio, não há nada a fazer. Eu sou aquele gajo da anedota, que está no inferno e berra para a porta, fechem essa porra que está a fazer muita corrente de ar!


Estava aqui a pensar outra vez

que tenho uma jeiteira danada para conseguir dar cabo do meu tasco. É uma festa isto, não consigo livrar-me desta jeiteira. Eu bem tento: então, agora vai ser digno e respeitável, vou só postar coisas mais compostinhas e tal, chega de olarilolés e canecos, vou chamar-lhe blogue, vou fazer a coisa mais a sério, mas não tenho a mais pequena hipótese. É mais forte que eu, isto. Mais uma vez percebi quando andava em experiências e a abrir 100nadas em tudo quanto era sítio. Meto um post, tudo nos conformes. No post seguinte, já estou a bater no blog, a atirar a tudo o que mexe, a berrar que não serve, não funciona, ou então que sim, olarilolé e larailarai e

o pior

foi isso que pensei antes e estava agora a pensar outra vez

o pior, isto é dramático a sério

é que, se calhar, é por isso que a rapaziada vem aqui ler a coisa. O tasco.
É triste isto. Muito triste mesmo.

Tss tss…

sniff, era sniff.


De pé ó blogaresanónimos!

Uma frase deste humilde tasco, perdão! (que agora somos citados, há que subir o nível e usar um plural majestático e tudo) um frase deste blogue (e note-se o ue, que nos coloca muito mais no centro do continente) foi citada por JPP na televisão! Na televisão! Hein? Não foi cá em links ranhosos! Foi mesmo na televisão, ouviram? Uma frase inteirinha! De um blogue que, como se vê ali em baixo, é assinado por 100nada. Um gajo (eu, quer dizer, nós) anónimo. Ora viram. E eu que sempre o tratei menos condignamente que o vulgo blogosférico de passar a camurça depois para dar brilho. Uma ingrata, é o que eu sou.

Vocês, comentadores, façam favor de se comportar agora, nada de foda-ses nem isso, que isto é um blogue que tem uma frase que foi citada na televisão e não foi por qualquer um. Olé!

É a glória, até me apetece chorar!


Bolas!

O que é que eu faço?
Eu gosto do weblog, pá. Eu gosto muito desta porra deste weblog.com.pt que me inferniza o juízo até à medula. Esta porcaria demora uma eternidade quando se digna deixar um gajo meter um post, um comentário é vou ali fazer uma máquina de roupa, lavar o chão da cozinha e adiantar o jantar de amanhã e quando volto ainda está a ampulheta a pensar se vai oferecer o dito comento ou um page not found; ainda temos aquela coisa simpática de apagar spam todo o santo dia e um gajo, pá, um gajo não tem vida para isto. Um gajo que tem um blog como o meu, que é vou ali ao blog fumar um cigarro e já volto, que posta a primeira bujarda que se lembra e vai à vidinha, não pode ter um blog que resolve que a coisa tem que ser mais bem elaborada e decide que agora não vai nada publicar aquele post, que agora está ocupado a receber ataques de spam, que agora não lhe apetece. Isto um blog, é como um cão: dá-se-lhe de comer mas quem manda é o dono. Se o bicho resolve ter manias, abate-se…eu não escrevi isto agora! Ia lançada no sentido literário e achei que ficava bem! Não se abate nada, enfia-se-lhe com uma boa dose de treino em cima até aprender, mas ninteressa, que um blog, sendo como um cão, não é realmente um cão; o que para o caso é igual, ser cão ou não ser, que não se abate nem cão nem blog, mas eu treinar o blog está fora da minha jurisdição – qed, abato o blog.

Só que não me apetece nada. Não quero. Eu gosto muito do meu tasquinho, eu gosto muito do meu movabletypezinho, eu gosto muito do meu webloginhopontocompontopêtêzinho. Gosto, porra! Não quero cá saber que isto já não é o mesmo weblog

caneco tenho um post tão mas tão lindo de despedida, já todo imaginado, a nomear todos os webloggers destes anos todos (não é todos todos, todos os de quem eu gosto, claro!) mas falta-me vontade de o escrever

e a migração dá cá uma trabalheira, faxavor! E a porra dos outros servidores, depois não funcionam como um gajo quer…

bem, era só para dizer que ainda aqui estou e sem paciência para me mudar daqui. Isto é hoje, amanhã não sabemos. É como tudo o resto: hoje há comentos amanhã não sabemos, hoje ainda aqui ando (e agora hei-de fazer publish e começar a maldizer a coisa toda e passa-me logo a boa vontade), hoje há weblog, amanhã não sabemos.

Assim não há condição mas de outra maneira também não há pachorra. Isto realmente é só coisas que me ralam!

(adenda: agora vou responder aos comentos: se nao funcionar, se não funcionar, se não funcionar, bem, também não sei, logo me ocorrerá alguma coisa)