100nada

é chegar àquela parte em que o cérebro começa a ficar offline, mercê do algodão que parece ter dentro.

Nas legislativas, vota-se para que sejam eleitos deputados para a Assembleia da República. Creio eu.

Por arrasto, vota-se num partido cujo líder (não obrigatoriamente, mas costuma ser assim) passa a ser o Primeiro Ministro e forma um Governo.

Certo?

Creio que sim.

Ora se eu não voto PSD porque não quero o líder do partido como PM, porque raio hei-de eu votar no PS???

mas depois – amanhã ou assim – alguém que me lembre para explicar porque é que afinal não me está nada a apetecer votar no PS.

Passa da meia noite e é dia 14 de Fevereiro. 14 de Fevereiro. Há mais de vinte anos que o dia 14 de Fevereiro é uma data muito especial para mim. Para nós todos. Era sempre uma jantarada de amigos, sempre em tua casa. Fizeste sempre questão que fosse em tua casa. Tinhas graça nessas manias, tinhas graça em todas as tuas manias, mesmo naquelas que na altura não achavamos graça nenhuma. Deve ser das saudades, sabes? Deve ser da falta que fazes.
Ainda não consigo escrever sobre ti. Estive a ler o que escrevi há um ano…mas agora custa-me ainda mais escrever sobre ti. Continuo a querer que a memória se mantenha sem palavras; se te transformasse em palavras, corria o risco de perder alguma coisa que não escrevesse e depois? Ficavas incompleto, não quero. Guardo-te assim como eras, como ainda continuas a ser.
Escrevo-te apenas para te dizer que não há dia nenhum na minha vida que não me lembre de ti.

(tem de ser assim, senão a mana não presta atenção…)

Ah tás aí? Afinal queres a porra dos bilhetes ou não? Vou fumar um cigarro e já te telefono.

Férias: The Rule of Four, muito melhor que o Da Vinci Code.

Gripe: uma grande maçada, levar uma gripe escondida para férias.

Sobre a indecisão, mais tarde ou noutro dia. Vou assoar-me e acabar o Fleshmarket Close.

Vou de férias.
Boa semana para todos!

(refraseando, eu é que estou offline, o tasco nem por isso…)

Hoje, dia 8 de Fevereiro de 2005, nasceu o meu sobrinho.
Daqui a nada vou conhecê-lo e dar um beijo à minha irmã.

ela andava a pedi-las?
(sou fã, confesso, sou fã, sou fã, fire walk with me)

Notinha para post coiso, frase a puxar para o pseudo-blá, apareceu creio que entre ali para os lados de debaixo do Viaduto das Águas Livres, não estava pára arranca, foi uma ideia rápida mas não demasiado rápida, talvez a noventa já a meter a quarta para a descida e a curva da subida, uma ideia de linhas de comboio ou eixo NS no horizonte:

– tenho a impressão que a minha vida anda offline.

Soa bem ou não? É bestial, sou um génio…caramba!
—

(a ideia do Diane não é minha, é resultado de um brainstorming entre a mana e a Emiéle)