Todos os dias lá vou eu a correr ao email. Depois, por achar que pode ainda não ter chegado o aviso, mas talvez talvez já esteja alguma coisa, abro a Webboom, essa maravilhosa livraria virtual da Porto Editora. Nada. Há 22 dias que tenho uma encomenda de livros escolares em “processamento”. Não sei qual foi a minha ideia ao achar que estas coisas funcionavam em Portugal. Talvez a mensagem quando encomendei os livros, que dizia qualquer coisa como dada a urgência nos livros escolares, comprometemo-nos a enviar a sua encomenda em oito dias úteis e se por algum azar isso não acontecer, mandamos um paquete assim que estiver tudo e blá blá. Mensagem essa, claro, que já desapareceu do site. Esta coisa do virtual tem esse pequeno problema: algumas das letrinhas pequeninas das garantias, são em formato grande quando interessa angariar o cliente (que paga logo) mas depois desaparecem quando afinal as favas não são assim tão contadas no que respeita à entrega da encomenda.
Consultados os detalhes sobre o “em processamento” verifico que a minha encomenda se encontra na fase do “já encomendado ao editor”. O editor deve a esta hora ainda estar a processar a pasta de papel ou coisa assim, que aquilo não sai dali.
O estranho é que as papelarias de bairro, dizem-me pessoas mais batidas nestas coisas dos livros escolares, conseguem tê-los em dois, três dias. Donde só posso concluir que, ou os editores não gostam nada do Webbloom e nunca mais lhe mandam os livros ou o Webbloom não gosta nada de mim. Seja como fôr, é a primeira e última vez que encomendo livros que são mesmo necessários, através da internet. E, quanto à Webboom, pois essa bem pode esperar sentada por mais encomendas minhas que este cliente já perderam.
(sim, mandei uma reclamação; recebi uma mensagem automática a dizer que a minha encomenda estava em processamento)