100nada

Ou eu sou completamente anormal

ou então entra em jogo a teoria da relatividade.
Que reza assim, neste caso concreto:

Qualquer centro comercial central em hora de ponta de natal (quando apenas vão adultos)
NÃO É NADA
comparado com um ida normal ao supermercado a arrastar um miúdo teimoso e em dia de birra.


As dezenas de posts

que duas horas de Colombo (entre as 5 e as 7 da tarde, com uma paragem grande sentadinha a beber café e a fumar uns cigarros)inspiram, vão ter de ficar para depois. Respostas ali nos posts em baixo também.
Daqui a menos de 48 horas e com dois dias de trabalho e restantes correrias do costume no entretanto, espero estar à lareira de uma casa no Alentejo com mais uma data de gente. É o natal dos amigos e acabei de descobrir o que vou lhes vou dar este ano.
Estou por aqui mas quietinha.






Conversas de merda (literal)

Ainda à conta do post do ranho e das sugestões todas, lembrei-me disto: não há dúvida que há um certo encanto e atracção por conversas porcas. Não, não estou a falar dessas…essas sim, claro, também, mas agora referia-me mesmo às conversas sobre porcarias. Conversas de merda, por assim dizer.

Toda a gente (quando tem dez anos) passa pela fase sopa de pus com crostas por cima: de preferência à mesa. Depois crescemos e

e

e

e muitos de nós acabam por gozar imenso com versões adultas de escatologia comensal. Os nós que não se enojam. Claro. Há sempre uns eles que ficam doentes com as conversas. O gozo está precisamente aí.

Em certa altura da vida, nuns certos jantares de amigos (são os mesmos e ainda fazemos – jantares e conversas desse calibre), lá para os lados da sobremesa, apareciam as histórias todas:

A do tio num casamento com uma intoxicação alimentar aflitíssimo na casa de banho; a tia ainda mais aflita ai filho estás bem? à porta e ele nunca mais saía…finalmente abria-se uma nesga de porta, entra entra depressa e a tia descobria que o tio estava a lavar as abas do fraque que, nas pressas, tinham ficado dentro da retrete…

A do amigo na casa de banho e depois pá, não havia papel higiénico e eu ali sem saber o que fazer…fizeste o quê pá? Olha, a única coisa que podia, tirei as meias…

Todos os detalhes da intoxicação alimentar num casamento que fez esgotar os remédios para salmonelas nas farmácias de serviço de Cascais…agora aqui no jardim! Homens para ali, senhoras para além!

(e muitas mais, mas não quero ficar sem leitores de vez)

O que interessa aqui (the point i’m trying to make, isso) é que continuamos a ter uma atracção infantil pela porcaria…

…ou então

(estou a começar a atrofiar com este post)

…se calhar sou eu…