100nada

Something stupid

I know I stand in line, until you think you have the time
To spend an evening with me
And if we go someplace to dance, I know that there’s a chance
You won’t be leaving with me

And afterwards we drop into a quiet little place
And have a drink or two
And then I go and spoil it all, by saying something stupid
Like: “i love you”

I can see it in your eyes, that you despise the same old lies
You heard the night before
And though it’s just a line to you, for me it’s true
It never seemed so right before

I practice every day to find some clever lines to say
To make the meaning come through
But then I think I’ll wait until the evening gets late
And I’m alone with you

The time is right your perfume fills my head, the stars get red
And oh the night’s so blue
And then I go and spoil it all, by saying something stupid
Like: “i love you”





Fada Madrinha

Quando o M. entrou em palco vestido de (aqui as opiniões dividem-se entre Panoramix e Gandalf) branco e a tropeçar nas barbas, apontou para a outra maluca da vassoura e disse:

– Drasta Mnhar Zinurgozindu Barágueziduuuuu…! Brezindugui???

ela respondeu:

– ó medrinha, atão forem todas prá festa do Príncipe Ferdinande!

e ele continuou:

– Brigosvki! Gardungue tarqunde radebá vergin oserf tirosdendun!

e ela:

– Olha medrinha! Não querias mais nada que eu fosse assim toda pindérica! Atão não vês que não tenho vestido?

eu pensei que me ia dar uma coisa ali! :DD

(o M. chegou de férias de sol na véspera e não ia ter tempo de decorar as deixas dele…)


O presente de Natal mais original

A seguir ao café.
Casacos e casacões vestidos. Saimos de casa. Vamos para um armazém ao lado. À entrada, cadeiras em fila e uma cortina. Sentamo-nos a pensar, o que será isto…

TUM. TUM. TUM.

…a cortina abriu-se…

Alguns dos meus amigos ofereceram a todos os outros uma

peça de teatro.


Porquê agora?

Eu também fiz essa pergunta. Sim: porquê agora? Já estávamos a beber copos desde as seis, com o jantar combinado para as nove, tudo animadíssimo, mesa linda de morrer (nunca contei que no ano passado era uma mesa redonda para trinta pessoas com um ‘centro’ presépio de dezenas de casas, montes, pontes, bonecos e que incluía uma linha de comboio que dava a volta a tudo…mas este ano não era), os miúdos jantados e tinha de vir este atrasar a coisa…

…valeu o cabelo do PP que deu para gargalhadas durante o discurso todo. E aquele senhogue que estava lá ategás a tentague apaguecegue…


a ouvir

“Dédicace”

l’aviateur :
Je demande pardon aux enfants
D’avoir dédié cette histoire
A une grande personne
Mais cette grande personne
Est le meilleur ami que j’ai au monde

J’ai d’autres excuses
Cette grande personne peut tout comprendre
Même les livres pour enfants
De plus elle vit dans un pays
Où je sais qu’elle a faim et froid

Si vous saviez à quel point
Cette personne a besoin
De se sentir consolée
Si je peux avec ces mots
Un peu la réconforter
J’espère que vous comprendrez
Mais si quoiqu’il en soit
Ces excuses ne suffisent pas
Je dédie cette histoire
A l’enfant que cette homme a été

Toutes les grandes personnes ont d’abord été des enfants
Toutes les grandes personnes ont d’abord été des enfants

Choeur d’enfants :
Toutes les grandes personnes ont d’abord été des enfants

St Exupéry :
Toutes les grandes personnes

Choeur d’enfants:
Toutes les grandes personnes ont d’abord été des enfants

St Exupéry :
Ont d’abord été des enfants
Des enfants
Mais peu d’entre elles s’en souviennent
Peu d’entre elles d’en souviennent



Consumismo, moral e natal

Ora então, umas comprinhas…larálárá…eu sou tão consumistazinha…

Não tenho a mais pequena pachorra para o natal politicamente correcto do contra-consumismo, do não-se-devia-dar-prendas-porque-há-tanta-gente-que-precisa-e-não-tem e a solidariedadezeca-moral-com-os-pobrezinhos-e-tal-só-no-natal. Tudo isso me cheira a estado novo, a eu-tenho-um-pobrezinho-só-meu, a vergonha de estar mais abonado que outros. É uma vergonha? Não. É uma realidade. E então? Querem ver que não há lugares nos aviões para Darfur, com a carrada de voluntários, não é? Bof.

As misérias do mundo existem. Podemos fazer uma parte por elas, uma muito pequenina parte. Já não seria mau se cada um fizesse a sua. Mas de resto, temos obrigação de ser felizes.

Para mim as compras de natal são uma excelente desculpa para encher de presentes as pessoas de quem eu gosto. E para me dar o gozo imenso de escolher, pensar, rir-me para mim mesma a imaginar a cara delas. Sejam crianças ou adultos. Porque o natal é das crianças – mas sejamos nós mesmo crianças por uns dias: que exista o deslumbramento das bolas e estrelas e fitas e laços e árvores e presépios e belhoses, curiosidade a rasgar papéis às cores, alegria e palmas felizes a dar e receber coisas bonitas, escolhidas com carinho.

No natal eu tenho cinco anos.