100nada


Basta uma breve viagem de elevador ao fim do dia

E trau! É o pré-verão a atacar com todas as armas da sua potente guerra química.

Mas faltou a água? Esgotaram-se os desodorizantes nos supermercados? Houve saldos de camisas de poliester? Desapareceram as tesouras de unha(ca)s dos pés? Bidés, uma palavra suprimida das casas de banho?
Que é que se passa?

Antes sinusite, livra!



(intervalo)

Agora como me estou a rir com o que escrevi no post em baixo, faço aqui um entretanto, para me expandir (can you expand on that? perguntava a Miss Coiso nas aulas de inglês e eu via-me sempre a expandir-me, a expandir-me imenso, para cima, para os lados, a explodir em my tailor is rich – ninguém percebe estas merdas, pois não?) sobre o assunto dos links, não links, ou toda a verdade sobre os links e mais coisas que já toda a gente pensou e ninguém ainda teve coragem de perguntar. Olé, vem aí um longo intervalo, pensando melhor, que me está mesmo a apetecer expandir para todos os lados neste tema.

Começo pelo meio: o tira-link. O tira-link é lixado. Ainda hoje levo muito mas muito a mal que tirem o link para o meu tasco do dos outros. Fraquezas humanas, que quereis? Tá bem, alguns só dou conta talvez passados meses, pode acontecer. Mas levo a mal à mesma. Chateia-me. Eu não tiro links a ninguém. (adiante que estou em terreno pantanoso agora, lembrei-me que tirei tudo, mas continuam na minha listinha.) Só tirei links de quem me tratou mal (um link) e de quem me tirou o link da porra da maior lista existente na altura (fazia-lhe diferença, se calhar, era uma vergonha ter-me ali, por acaso o link até tinha sido o terceiro ou quarto, ainda nos agradecimentos da chegada de tal criatura, mas passado o tempo da publicidade já não era preciso…). Não tirei links de quem nunca fez links para o meu tasco. Não tirei links de quem tirou os links porque não gostava deste tasco e disse-o abertamente. Mas aos outros levo a mal. Levo e não me esqueço. Sou assim, cheia de rancores e depois? Porque os meus links são a minha memória da blogsfera. São os blogs todos que leio, que já li, que já desapareceram (mas que ainda se encontram em máquinas do tempo), que deixaram de estar actualizados mas ainda lá estão. Às vezes gosto de voltar lá, de reler uma coisa aqui, outra ali. Faz parte de uma história. E, pura e simplesmente, não acredito que aquelas listas que nunca mais acabam sejam realmente os blogs que aquele autor lê.

Links de blogs novos: os meus links cresceram com este blog. Agora os blogs metem uma lista de tudo e mais alguma coisa para serem vistos, lidos e ouvidos. Tá tudo bem. É mais marketing e publicidade. É um mundo cão, admito e a malta gosta de ser lida. Eu, quando encontro um link para este tasco no meio (tá bem! cimo!) de uma lista que vai do cimo de um blog até muito para baixo do primeiro post, dá-me sempre uma certa vontade de rir.

Ah outra coisa que me dá imensa vontade de rir é saber que há gente que cá vem ler todo o santo dia, mas ter o link tá quéto, porque podia ficar mal na fotografia. A rapaziada leva-se muito a sério, não é?

Olha, tou farta deste post. Acho que nem era nada disto que eu ia escrever, mas agora esqueci-me. De qualquer maneira aqui ficam os meus agradecimentos, nem sei bem porquê, mas ficam.

(acabei de reler e de chorar a rir. na verdade estou-me nas tintas, mas tudo isto é blogsfericamente falando)


Dia da resmunguice (13)

Enervam-me os blogs novos que são muito bons, só têm meia dúzia de links e nenhum deles é o meu. (estar no meio do maralhal alfabético todo da blogsfera e arredores não faz nada pelo ego…tá bem! No cimo! No cimo do maralhal alfabético, mas pode sempre ser no fim, há quem faça, não tenho culpa!…tá bem! Tenho! Não escolhi este nome à toa! Azar! Do que eu gosto mesmo é da rapaziada que faz imensa ginástica para meter este tasco pelo meio, no C, no S, é demais, demais! :DDD)