100nada

Uma pequena experiência

Primeiro gravei este post em draft para ver a hora a que entrou o anterior (a dobrar, claro).
agora vou ver quanto tempo demorou desde que fiz publish até que apareceu (apareceu segundos antes da hora que este vai ter)

14 MINUTOS!!!

(agora apagam-se os dois anteriores – afinal era a triplicar – e um gajo assim não tem vida para isto! )

Estou a precisar de férias:
VOU AMANHÃ!


A minha música

Hoje ouvi a minha música favorita no rádio. Quando digo favorita digo a mais favorita de todas as favoritas de todos os mundos e universos (meus), que já acompanhou uma data de por centos dos textos todos que escrevi.
Já não é de hoje e nem é (admito) nada de especial. Não faço a menor ideia da razão de ser a favorita. Não é coisa que tenha acompanhado acontecimento pertinente, não é coisa que me lembre de ter ouvido pela primeira vez e ter dito caramba que música absolutamente extraordinária (não é extraordinária, nada que se pareça), não me lembro sequer quando foi que a ouvi pela primeira vez.
Um dia não estava lá e noutro estava.
Caneco.
É assim que nos apaixonamos.

(Qual é? Essa é boa! Qual é, ninguém tem nada com isso, ora! Estou a ouvi-la agora e é minha!)

Valdispert, era? Estou cá com um feitio…


Aos senhores do aeiou

Eu compreendo que haja um período de tempo (chamemos-lhe período de carência ou de graça) no qual os accionistas se habituem a uma nova aquisição. Acertam-se agulhas, organizam-se as coisas, enfim, preparam-se pacotes novos, o que fôr. Mas a verdade é que o Paulo Querido respirou de alívio no dia um de Fevereiro e estamos no final de Março.

A única referência ao aeiou que eu encontro na página de entrada do weblog é dentro dos comentários do post Passagem de testemunho, um email provisório indicado num comentário (suporte@weblog.aeiou.pt) ou o email do costume. Confesso que não usei ainda nem um nem outro, dado o tal período de carência, porque deixei tudo em stand-by (como por exemplo a passagem da SOCA para o weblog, que já estava a ser pensada, existindo até já o blog em fase experimental). Mas achei que o melhor seria esperar e ver.

A questão aqui (e se os aeiou’s estranharem esta coisa de meter posts sobre assuntos assim, vão-se habituando que o ambiente aqui é chamar alto e bom som quem de direito; o Paulo Querido habituou-nos mal, se calhar, mas também provavelmente por isso mesmo – pelo excelente serviço que sempre foi prestado, pelo menos no que diz respeito aos meus blogs – é que aqui estamos no weblog e não no blogger e muitos de nós vieram de lá) é que não é tanto no detalhe, que isso pode esperar, mas é no serviço em geral. E como aparentemente não sou só eu ou os meus comentadores que se queixam, vai de post, para dizer que isto anda lento, que isto anda pouco eficiente, que nem sempre se consegue postar ou então sai a dobrar e a triplicar, que os blogs demoram tempo a abrir e que enfim, a gente (falo por mim, mas acho que haverão mais vozes que concordam) se calhar achava simpático assim uma cartinha, um postal, ou até mesmo um post, na página de abertura ou assim, a dizer, nós, os novos accionistas somos estes e tal.

Enfim, um gajo gosta que o tratem bem. E se até agora isto era uma coisa mais familiar, a verdade é que um gajo, enfim, não é que goste de lembrar estes assuntos desagradáveis entre cavalheiros e tal, mas enfim, um gajo, com toda a boa vontade e tudo, não deixa de ser cliente. Vosso.







Vigilantes, uni-vos na guerra à bosta!

Eu sei que este poderia ser um babyblog-post. E deveria ficar lá nas recordações, em vez de o perder no meio da cangalhada toda aqui do tasco mas quero-o neste sítio por duas razões:
– primeiro porque me sinto mais à vontade comigo mesma para escrever todos os palavrões que aí vêm;
– segundo, porque assim mais gente lê e pode ser que alguém aplique a estratégia de ataque que eu proponho.

Vamos lá a isto:

Este texto é dedicado a vós, meus filhos da puta de merda, sendo merda aqui a palavra chave, seus cabrões selvagens e porcos, que acham que ter o cãozinho a debitar bostas diarreicas (ainda por cima) nos passeios, enquanto olhais para o lado e vos afastais depois, todos contentes com a merda que está ali pespegada, é uma coisa perfeitamente normal, de gente civilizada que vive numa cidade e usa retrete em casa mas cujo animal pode sujar a rua toda, como se fosse uma pocilga camarária, vós, animais vertebrados de caca no cérebro, ide morrer todos e longe! Uma mãe não tem de andar uma hora e meia a limpar a porcaria dos vossos cães, dos sapatos do filho, do carro todo, dos bancos, do chão, de todos os lados onde a criança pisou até a mãe se dar conta da desgraça que ali aconteceu, tudo isto já sem luz, com o jantar por fazer e o miúdo cheio de problemas de consciência que não fez de propósito a ir para casa em meias. Mais meia hora a lavar sapatos e uma raiva tremenda, vontade de lhes esfregar aquela trampa toda nos focinhos (dos donos, os cães não têm culpa).

Aquilo que proponho é o seguinte: isto é uma guerra e nós (os pisa bostas) temos de começar a enfrentar esta praga sem dó nem piedade. Nada de papelinhos a chamar a atenção, nada de saquinhos distribuídos, nada disso vale a pena: essas campanhas não funcionam nos selvagens desta espécie, estão-se literalmente cagando para os outros.
Não.
Aquilo que proponho é o seguinte: primeiro ver de quem é o cão. Os donos são bichos de hábitos e passeiam os animais sempre às mesmas horas nos mesmos sítios , não é difícil de descobrir. Depois ver qual é o carro do dono do cão. Também não é difícil. E depois, esperar que o cãozinho faça a sua parte e a deixe ali para o sapato incauto e se vá embora com o dono, aproximar-se (eu sei, esta parte deve custar, mas é por uma boa causa) com uma espátula e

Espalhar a porcaria toda no vidro da frente do carro do dono do cão, do lado do condutor. Uma pasta bem uniformizada.
E (esta parte também é importante) não esquecer de guardar alguma para untar a parte de dentro do puxador da porta.

Para não deixar margem de dúvidas, printem este verso e deixem no limpa párabrisas:

Olá grande porcalhão.
Eu sou o cócó do teu cão
Que deixaste ali no chão.

Acho que para cada dono, bastaria uma vez…