Lá estou eu a bater-me sempre pelo mesmo
Num semáforo, reparo que o carro à minha frente leva uma mãe no banco de trás a consolar? distrair? um bebé. Fez-me imensa impressão, pensei se estaria doente, a mãe virada para a cadeirinha, a fazer festinhas, a agarrar uma chucha ao contrário com os dentes, com um ar aflito.
Depois o semáforo abre, o carro arranca, o meu também, e eu vejo a mãe tirar da cadeirinha um bebé de meses e agarrá-lo ao colo.
Fiquei passada. Fico sempre doida com estas situações. Uma fúria enorme, de ir atrás do carro e perguntar, olhe lá, minha senhora, sabe o que acontece se o carro travar de repente? Se tiver um acidente? Se de repente o carro atrás bater no seu? Mas esta gente não aprende? Por mais campanhas que se façam (e ainda há pouco tempo houve uma muito grande, com visitas às escolas e tudo), por mais que se saiba que não se pode fazer isto, que é um perigo, um risco enorme, eu todos os dias vejo situações destas. De miúdos aos saltos no banco de trás sem cinto, de mães que vão buscar os filhos ao infantário e é abrir a porta, os miúdos entram e elas arrancam, de mães civilizadas que andam com bebés ao colo no banco da frente porque é só daqui para ali (quando a grande parte dos acidentes com miúdos é num raio de meia dúzia de km ao pé de casa) e de mães que tiram os bebés das cadeirinhas porque estão a chorar…não, as pessoas não aprendem mesmo. Não há campanhas de sensibilização que as façam perceber que podem ficar sem os filhos. Só mesmo multas pesadíssimas. As pessoas só percebem estas coisas quando lhes falam ao bolso.
- Notícias frescas
- Precisava mesmo
Yo no lo creo en brujas. Pero que las hay, hay.
Bom dia. Este não comento porque às vezes apetece-me dar um estalo. Nem que seja numa parede. Agora nas fantasias pedidas… deixa cá ver… tás… parece-me assim… sei lá… um lado que se desconhece mas que é agradável, tipo… olha, não sei!
Mas gostei. Um beijinho.
É incrível Catarina! Isso também me irrita imenso. Durante o tempo que trabalhei em Pediatria no Hospital Garcia de Orta é que me apercebi da quantidade de mães que davam entrada nos Hospitais por incidentes causados por situa~ções como a que referiste. É triste, e por mais que lhes chamemos à atenção.. fazem ouvidos moucos. Apercebi-me da mesma forma como o publico alvo destes incidentes são as mães que acabaram de parir, têm alta hospitalar e no trajecto Hospital » Casa, esse incidente ocorre! E porquê? Porque a maioria vai sentadinha no carro com o bébé, a sua recente reliquia, ao colo. É que não têm consciencia do perigo que estão a passar…
Enfim..
Beijo grande.
Acho que estas coisas já lá não vão com multas elevadíssimas sequer. Trata-se de um problema de base, de educação feita a partir do berço.
Como dizia o outro, invente-se uma nova geração
Multas Catarina?
Ná!
Só metendo medo, muito medo às pessoas. Aliás tem sido esse o segredo do sucesso (sempre relativo mas inquestionável) das recentes campanhas pela prevenção rodoviária. Uma parte da redução do número de mortos e feridos terá explicação na própria crise económica (menos carros em circulação, maior consciência dos custos económicos do pé pesado, etc) mas acho que tem sido o pavor patrocinado pela imprensa que tem feito mais por alguma melhoria na guerra. Temos que contratar o Mel Gibson para fazer uma campanha particularmente vocacionada para o segurança rodoviária envolvendo os menores…
Mas tu não respondes aos comentários, apardalada? isto é uma miséria total, malcriada! Vê lá mas é se me dás TEMPO DE ANTENA! Tenho lá amiguinhas e amiguinhos nos meus bolos à minha espera! Olha qu’esta! Bem, só vim aqui mandar um grande beijinho ao Eduardo, já que o meu blog é aquilo que se vê de abandono da cretina da autora!!!! Grrrrrrr!
também vejo cenas dessas a toda a hora. Há coisas que não dá para entender, e essa é uma delas. Filhos da mãe desses paizinhos!!!