Em ponta dos dedos
Mergulho as pontas dos dedos no cabelo e no céu passam nuvens que têm sempre forma de qualquer coisa que pode ser o que se quiser que seja, até mesmo apenas nuvens. Não é preciso inventar nada, não é preciso esticar uma nuvem para parecer outra coisa, pode perfeitamente ser o que é.
Ou sou eu, de pontas de dedos ancorados no real, que não preciso de mais nada.
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