Nada de especial
só umas vagas considerações para não deixar o circo esmorecer muito…um gajo é um bocado assim pró estúpido, mas que se foda. Esta merda toda, já agora, pode-se bem acrescentar a seguir, já entornei o caldo, de qualquer maneira…e então? Vou presa? A miudagem tá careca de ler palavrões. Como me dizia uma amiga um dia destes, não te preocupes, todos eles lêem o meu pipi. Ah sim, diria alguém, mas ao pipi quando lá se vai (esta frase está a sair-me bem agora) já se sabe ao que se vai, pois é, mas aqui é melhor que não se espere uma grande dose de vidrinhos coloridos e panecos de rendinhas que eu não tenho grande paciência para andar a dividir águas a esta hora do campeonato. Mas tens um blog para debitar palavrões, pois tenho mas não me apetece, esse foi descontinuado, chão que deu uvas, é como tudo na vida. Depois arrancam-se as videiras, plantam-se uns choupos e siga. Choupo…ou chopo?…choupo parece-me mais certo (não me tá a apetecer ir ver à net, que se lixe.) Os choupos são umas árvores do diabo, aquela tanga. Crescem que eu sei lá o quê, um gajo vira-se de costas, quando se dá conta, já cresceram, estão altíssimos, a largar folhas por todo o lado, a enfiar as raízes por tudo quanto é sítio, planta-se um choupo, passados dez minutos, mais segundo menos segundo, estão uns vinte, todos a rirem-se, agora não plantas mais nada aqui, ora toma. Lá anda um tipo depois a cortar choupos e a arrancar choupinhos o resto da vida. Nem sei como é que me fui lembrar disto…quer dizer, sei, que ainda estou a pensar no choque que tive a última vez que olhei para o lado dos choupos, lá no mato. Eu ali de manhã, a tomar o meu pequeno almoço calmamente, com um livro equilibrado entre o cinzeiro e o açucareiro (a porra dos paperbacks passam a vida a fechar-se, é preciso meter qualquer coisa à frente suficientemente baixa para se poder ler e outra coisa alta atrás para o encostar e um gajo já tem as mãos ocupadas com as torradas e a chávena de café), a olhar lá para fora em vez de ler o Philip Roth (acho que era esse) e de repente, olha mais para o lado e vê. Vê. O que não é nada suposto, mas ainda se fica ali uns segundos a olhar e a ver a paisagem até perceber que a paisagem se vê. Em vez dos choupos. E depois um berro, onde é que estão os choupos???
Não estão.
Um gajo nem percebe bem o que se passa. Eu, pelo menos sou assim, as moedinhas demoram tempo a cair. Quando caem, um gajo vê a paisagem e descobre que está no meio de um deserto de videiras arrancadas.
Btw, escusam de tentar encontrar algum significado obscuro nesta divagação. É que não tem mesmo. O único point que eu tenho a fazer, é que não faz sentido, ponto final. Plantar choupos, i mean.
- Ó tempo quisso foi!
- Oiço
Claro que faz sentido, faz sim… então aquilo de virar de costas não te faz lembrar nada?
Já para não falar em enfiar a raiz… porra, a estas horas não devia andar por terrenos pantanosos onde os choupos crescem, crescem que se fartam…
tchau…
Olha lá, tázafalar de choupos ou de cannavis? Eça é que creche cumó carago, inté nos canteiros das Uniberçidades 😉
Bem, eu vinha dizer que ela devia estar a falar do D. Dinis, mas se o Alvino diz que é do Eça de Queirós, não contrario.
Duende, fazes bem não contrariar o Alvino!
Eça é que é eça… 😉
Eram choupos. Choupos. (mas agora já não são).
acho que os fumaste?