Uma posta de pescada

Ou a arrogância assumida, que nunca sofri de falsa modéstia. E a humildade não é para aqui chamada. Sim, sou self-centered…

A diferença entre o 100nada e os outros blogs (aquela pergunta que muita gente deve fazer – faz mesmo, já ma fizeram, mais do que uma vez – porque raio aquela gaja tem tanta visita com um blog que debita meia dúzia de dislates por dia) é que eu me estou rigorosamente nas tintas para a edição. Não quero que isto seja um coiso todo pinoca, podia ser, só colocava posts bonitaços e era uma coisa assim mais pró sério, nada contra quem faz isso e até gosto de saber que, em blogs que têm uma linha mais linear (esta saiu-me brilhantemente), já sei o que me espera. Mesmo que, aquilo que me espere, seja sempre surpreendente. Também podia escrever assim mais bolachas de água e sal, um discurso mais estruturado e menos coloquial, mas não me apetece, trabalho é trabalho e whisky com água lisa e duas pedras de gelo é whisky com água lisa e duas pedras de gelo (e até bebia um agora em vez da merda do chá).
Escrevo o que me dá na real gana e não quero saber. E, muitas vezes, também não me apetece saber de coisas mais sérias, acho um grande pincel discutir coisas que ocupam o espaço de tempo entre deitar o açucar e mexer o café com a colher na vida real e que aqui demoram meia hora a escrever, mais meia hora à procura das respostas nos outros blogs, mais meia a responder, gabo a paciência de quem o faz e gabo mesmo, porque gosto de ler. Mas aqui não, aqui é mesmo assim.
Nem sei porque me fui lembrar disto agora. Talvez para amenizar o tom já muito lúgubre da coisa. Tava a ficar muito, ó filha, vai mas é tomar o Dogmatil. (não, bolas, não tomo nada disso, dasse! Que a malta me leva muito a sério!)

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