num dia qualquer
(já nem sei bem quando)
agarrei na alma com as mãos
(parecia uma alforreca, escorregava por entre os dedos)
larguei-a logo
(porque também picava)
a gelatina caiu ao chão
fui buscar luvas e tesoura
agarrei-a com força
cortei-a aos bocados
(com luvas deixei de sentir)
cozinhei-a em refogado
(se a deixasse à solta o mercúrio juntava-se outra vez)
servi com batatas fritas
(não gosto de salada)
e mastiguei-a bem.
(às vezes faz azia, mas passa.)
- Às portas da morte
- Parabéns, Manel!
muito bom… adorei… (continuo à espera do mail que me prometeste…
)
Catarina, você escreve com o coração. Gostei da multiplicidade de sugestões sensoriais e al…al..alv…alva…alveu…alveolares(?).
Catarina, larga o NASEX…
imagino uma alma menos gelatinosa… o texto está 8para não variar) genial, mas a little bit disgusting…belhééérque..alforreca refogada com batatas fritas? isso tá mau! :))
Não sei porquê (risos) ando com esta tendência para as coisas assim mais gelatinosas e nojentas…:-))) É possível que me passe quando passar a gripe…
Que giro…
Escreves bem! Parabéns! As melhoras para gripe.