100nada

O problema da língua

é este.
Dia 31 de Dezembro ao fim da tarde, frente a uma mesa com dezoito finos, um ice tea de pêssego, uma água sem gás e uns pratinhos de camarões, uma criança decide ter fome. Olhamos uns para os outros a pensar na qualidade do pão da tasca e achamos que sim. Peço ao balcão uma sanduiche, uma quê? Uma sanduiche, não temos. Olhe, e uma sande mista, arranja-se?
Quer com manteiga ou sem?

0 thoughts on “O problema da língua

  1. Carlos

    Realmente é um problema complicado: os finos e as imperiais, as bicas e os cafés (ou cimbalinos- adoro esta!), os pingos e os garotos, as caricas e as sameiras, as sertãs e as frigideiras… Mas que é um país espectacular, disso não há dúvida!

  2. Zaratustra

    A língua, além de traiçoeira, é também uma óptima ferramenta sexual…
    … e nem precisa de preservativo!!!
    Fodetes para a minha primeira visita ao 100nada e parabéns à sua autora, cuja veia poética continua em alta.

  3. Zaratustra

    A língua, além de traiçoeira, é também uma óptima ferramenta sexual…
    … e nem precisa de preservativo!!!
    Fodetes para a minha primeira visita ao 100nada e parabéns à sua autora, cuja veia poética continua em alta.

  4. Jordi

    Mai’nada. Falem pertuguês qu’é p’á malta p’ceber.
    Tivessem dit’logo qu’era uma ‘sande’! Pena é qu’era p’aum puto, pá. Çanão era uma ‘sande de courates e uma mine, faxavor!’ 😉