100nada

Os perigos da reciclagem

No concelho de Oeiras há uma coisa nova que são os “Oleões”. Onde se deita o óleo usado que depois é reciclado.

Ora eu reciclo. Um bocado naquela, vamos ver se depois isto realmente é mesmo reciclado ou se vai tudo parar ao mesmo aterro, mas realmente o que se junta é absolutamente incrível, a carrada de lixo que é reciclável, portanto reciclo na esperança de contribuir para a ecologia e o mundo melhor e mais limpo e essa coisa toda.

Havendo o tal “oleão”, há uns dias fritei uns croquetes, coisa raríssima em casa, fritos, mas calhou. No fim, agarrei numa garrafa, despejei o óleo e coloquei a garrafa ao lado do caixote do lixo, junto do lixo para reciclar e dentro de uns sacos de plástico do supermercado, já que a dita garrafa tinha ficado um bocado suja por fora, que a minha pontaria ao gargalo não é das melhores.

Depois veio a minha empregada e levou o lixo, incluindo o para reciclar, mas como já está avisada que aquele não é para o lixo normal, depreendi que teria levado para os respectivos eco-pontos e ficou o problema resolvido e eu agradecida.

Ontem à noite, sentei-me na varanda, acendi um cigarro, agarrei numa garrafa de ice tea geladinho acabado de tirar do frigorífico, estava uma noite excelente, quase ainda verão, uma lua já menos cheia, bastante calor até e dei um gole no ice tea. Uma golaça até, daquelas que vão directas à goela, quase sem passar na casa papilas gostativas…

…”este ice tea não está bom!” pensei eu, nas milésimas de segundo que antecederam a moedinha a cair

como caiu directo ao estômago um belíssimo gole dos grandes de óleo de fritar croquetes.

Pois é.

(não ser água-rás para reciclar foi a minha sorte…)

0 thoughts on “Os perigos da reciclagem

  1. Isa

    :-O que horror, Catarina, credo… Espero que estejas recuperada… Como é que só reagiste assim e não te cuspiste toda, com direito a saraivada de palavrões, é que me espanta…
    Bjs, e muitas gracias 😉

  2. Catarina

    Sem vesícula, a coisa complica-se mais para digerir gorduras, mas tomei logo um comprimido e passei a noite assim meio azienta, nada de grave. Não cuspi porque aquela merda já ia a meio do esófago quando percebi o que era!
    (mas os palavrões, esses, podes crer que os disse! 😀
    Beijos e obrigada eu;)

  3. Vítor Inácio

    Conheço a sensação, em tempos bebi por engano aguarrás que estava guardada numa garrafa de vinho branco, nem te digo nem te conto.

    Pensando bem… o whisky que bebi há pouco na 24 não andava muito longe do óleo queimado.

  4. Fi

    Quem sai aos seus não degenera. Há quem ponha a papa Cerelac na caixa do puré e o puré na caixa da Cerelac. Pôr óleo na garrafa do ice tea é o que dá. Eheheh!!

  5. catarina

    @na, ela é excelente, nunca me fez uma destas, isso é que é estranho. Naturalmente deve ter pensado que eu me tinha esquecido de arrumar aquela garrafa e a tinha deixado *ao lado do caixote do lixo*. Enfim…

    Vítor (águarrás sem traço-de-união hehehe, bem me parecia), isso é realmente bem pior! quando aos whiskies da 24, estamos de acordo, puro veneno!

    Miguel, ainda pensei meter os dedos à garganta, mas não consegui…

    Fi, lol! Mas aqui era para o lixo, eu não guardei a garrafa arrumada! 😀

  6. Kooka

    Já não se fazem Etelvinas como antigamente, é o que é!!!

    Fizeste-me lembrar uma história que se passou aqui há uns [largos] anos.

    A minha mãe de vez em quando fazia marmelada lá em casa.
    O meu pai, certo dia, foi à cozinha, abriu um frasco e começou a comer o que lhe parecia ser marmelada…mas não lhe soube nada bem!
    À noite perguntou o que se passava com a marmelada que devia estar estragada porque sabia mal e estava com uma consistência estranha. Ao que a minha mãe pergunta “qual marmelada? Não fiz marmelada…”
    “Não? Então aquele frasco ao lado do fogão é o quê?”

    er…hum…era Óleo de fritar prontinho para ir para o contentor do lixo [isto foi há tantos anos que na altura nem se falava em reciclar nada, quanto mais óleo!]

    Ainda hoje, quando se fala de marmelada lá em casa há sempre gargalhada por causa disto!

  7. catarina

    Ai, Kooka, Etelvinas como a minha original, podes crer que não, lol! Essa inventaria uma coisa bem pior! 😀
    A tua história é de gritos! Lindo! O que já me ri! :DDDDDDDDDDDD

    Cool, enjoo e azia!
    (isso e coluna, é um karma, podes crer!)

    Moura, como as minhas, devo ter feito montes delas mesmo! Que nojo, só de me lembrar…(tão cedo não frito mais nada, é o que é!)

    Ai, Rita, só tu para te lembrares dessa alternativa! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!

  8. andressa

    nosssa que bala essa reportagem mas tbm as vezes esse cara fala umaas merdaaaasssss que iddiota mas algumas coisas sao importantes para a reciclegem
    heheheheheheh
    andressa

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *