Post dedicado
a uma grande amiga/inimiga mortal. Porque as coisas são o que são e não se volta atrás e é por isso que temos isto, este poder de activamente nos esquecermos de todas as mágoas e e desentendimentos e maldades que fazemos e que nos fazem quando começamos a disparar contra quem nos abre feridas: temos esta coisa a que, no nosso cinismo de cicatrizes, chamamos fraqueza. Mas não é, chamem-me totó, que não me importo nada. Já cá ando há anos suficientes para saber que colecções de ressentimentos só levam a uma desumanidade que nos gela por dentro. É preciso ultrapassar isso, se queremos crescer como pessoas. É o caminho para a sabedoria, acredito nisso com toda a fé que tenho. É preciso saber perdoar/ser perdoado.
E recomeçar.
A música pode ser um bocado lamechas, mas o tipo tem uma voz de cair para a banda.
- E nunca soube soletrar de cor o nome dele
- Com grande esforço
Cat, não és t´tó e fica sabendo que este é um post que sabe ler, pela maturidade e pelas coisas boas que inspira. Beijinho grande.
Pois é, caríssima, mas eu essa sabedoria ainda não a atingi. Por isso, vou permanecendo na fase do gelado com uns descongelamentos esporádicos (também, com o tempo que está, um geladinho, continuo a afirmá-lo, cai sempre bem).
Mas deve ser à conta desse meu atraso evolucionário que sou ainda uma bruxa com licença pra matar, enquanto tu atingiste já o estatuto de cabra encartada com essas percepções todas abrangentes do mundo. 😀
Ahh… arqui-inimiga gosto mais, pode ser ?
Mlee, beijinho grande.
Summer, não te preocupes, que chegas lá. 😉 Bruxa já não é nada mau, com as vassouradas e isso tudo.
(arqui-inimiga é muito mais giro!)
Olá.
Acredito que haja quem consiga, não eu.
Pois que seja, como diz Summer Wardhani, atraso evolucionário mas ainda prefiro aquela que se serve fria.
Alfredo, eu também fui assim. Não sei como é que depois fiquei de outra maneira, mas a verdade é que, quando chega a parte do servir fria, normalmente já me passou por indiferença (e nesses casos, acho que a vida logo se encarregará de resolver as coisas).
Mas há casos em que o papel de vítimas e carrascos nos é fácil de atribuir até olharmos bem para dentro e percebermos que as coisas não são assim tão a preto e branco. E nesses casos há que fazer alguma coisa. É isso.
eu, pelo contrário (ou talvez não seja o contrário), perdoo com muita facilidade. ser perdoada é que não me acontece muito.
e isso dói pra caraças.
e desilude.
e frustra.
e faz-me pensar e repensar.
pra nada: porque perdoo sempre.
(já me conheço)
os ressentimentos corroem, e por dentro. tornam amargas as pessoas. e não há alka-shezer, ou la como se escreve, para esse cinismo disfarçado de grande pose moral, de falsos princípios intocáveis que mais não são que desumanidade e frieza.
prefiro continuar a dar com os burros na água.
mesmo que me doa pra caraças.
(sim, como já percebeste, catarina, tocaste numa ferida. enorme. recente. embora pareça ao mesmo tempo tão antiga)
(se calhar, é)
Seja o que for que tenha acontecido este tipo de sentimentos são muito louváveis. Gostei disso. Um beijinho.
Preciso é (acho eu de que), mas só alguma PDI, outros tantos safanões e estaladões e alguns buracos cá dentro é que nos fazem lá chegar.
Fofa, só tu para dedicares um post a uma arqui-inimiga. Se isto não é a maior capacidade de perdão e encaixe do mundo, então não sei o que é.
Querida, para não variar perdi o telemóvel… Same time same place? Vê o teu mail, se puderes. Beijinhos!
Manifesto Bigodista
~(Homenagem ao Mestre Chalana)~
Nós!
Os saturados da ausência de pêlos faciais!
Os cativos do caos bigodal!
Os vanguardistas da REVOLTA capilar!
Os membros da equipa técnica do Benfica (SAD)!
As minhotas! Saturadas da tirania da cera!
Os seres cujas veias rebentam de testosterona!
Os amantes da BEjECA e do minuim!
Os arautos da farfalheira supralabial!
Proclamamos a era do bigode.
Em que o novo TUGA é soberano; Rei Supremo!
http://libertemobigode.blogspot.com
AJUDA A SALVAR O BIGODE IBÉRICO
Olá!
Eu sou uma totó e quando começo a sentir-me gelar, só me apetece chorar, que não queria nada assim, não tinha de ser nada disto. Então também já vou aprendendo. Pior é que às vezes antes de chegar às zangas, tolero, tolero e tolero…
Beijinhos
Obrigada pelos comentos. Já vi que mexi com coisas complicadas…(e não me estou a referir ao bigode ibérico).
Beijos a todas, minhas queridas e ao meu amigo Pre.
Adorei o que li e ouvi neste post.
Foste demais e eu penso exactamente como tu…as vinganças e ressentimentos só servem para nos destruir emocionalmente, embora muitos pensem o contrário. A vida, se Deus quiser, ensinará esta verdade aos que ainda não a entendem.
Muitos beijinhos e umas Férias Espectaculares
P.S. Desejo que sejas sempre muito feliz, penso que o mereces.
Catarina, concordo plenamente e sinto-o intensamente à medida que os anos passam. Os ressentimentos minam-nos por dentro, não deixam que o bom que temos em nós sobressaia.
Aprendemos com as mágoas assim como nos preenchemos com as alegrias. Com a experiência que a vida nos dá podemos não deixar de ser inocentes e ingénuos, mas não podemos é deixar de ser nós próprios e é tão bom não ter ressentimentos, … é tão melhor!
Passei e passo muitas vezes por essas lutas porque tenho tido algumas desilusões, mas só me desiludi porque me iludi, não no sentido de me iludir por engano, mas porque quis acreditar, porque quero acreditar, porque acredito. E se por cada 5 desilusões a vida me trouxer uma alegria de Vida, então vale… Gosto de me rir das pequenas coisas, gosto de ajudar quem não conheço pois esse pequeno gesto pode fazer o outro acreditar.
Quando estou triste, desiludida e começo a ter ressentimentos contra o que já me desiludiu luto contra isso, não me sinto feliz assim, embora por vezes seja difícil lutar contra pois á mais fácil realmente ceder e até dá vontade! Não consigo esquecer, mas não quero isso a remoer-me interiormente. No entretanto, e porque o que sou e dou é muito espontâneo, o desprezo e a indiferença acabam por ser a minha resposta inconsciente, não porque queira “castigar”, mas porque simplesmente por coerência não consigo ser igual. Neste tempo de processar o desencantamento é que existe a luta entre o perdoar e o ressentimento. Acredito que a vida acaba por dar algumas lições e no tempo que passa, quem vive agarrado ao que nos consome, acaba por não viver o que a vida tem de bom! Adorei o teu post e os comments! É isso mesmo!
Bjs e felicidades!