100nada

Dias seguintes

Depois de um dia de Natal de chuva cerrada (eu ia escrever “torrencial” mas a rima facil era aqui uma menos-valia), um glorioso dia de sol de inverno, daqueles mesmo a serio, com tudo a que se tem direito: relvado muito verde (e encharcado), arvores sem folhas, sol baixo e calor de ir tirando casacos. A ler Alan Moore, a ouvir os miudos a brincar ao lado e a pensar que, apesar de tudo, e’ melhor que o ano passado. Muito melhor mesmo. Nao o Natal em si, mas o que fica (ou o que nao fica, mais precisamente), o sentido mais restrito do sentido mais amplo, esse mesmo que “so’ e’ chato para os trocos“. Enfim. Mesmo sendo muito melhor que o ano passado, nao e’ facil. Nada facil mesmo.
E escusam de me consolar, que nao me apetece nadinha que me comentem este desabafo.