De repente
ia-me caindo em cima o Natal. Bilhetes para o circo, jantares de empresas e árvores em cima das mesas, emails troca de presentes até dez euros, cartões de boas festas endereçados à exma sra. dra. que vai ter de responder em conformidade e, no meio de tudo isto, toda a gente quer arrumar balanços até ao fecho das contas. Vou-me já embora! (já é uma força de expressão, é mais ao fim da tarde, para longe de telefones e nets e transportes públicos e centros comerciais e trânsito e música nas ruas e gente com cara de cu por ser Natal e o subsídio já ter ido todo no seguro do carro e na prestação do visa…)
Penso que em parte o degaste vai sendo cada vez maior porque nos começam a bombardear com a época natalícia desde o início de Novembro. Quando chega o dia, estamos todos “positivamente” fartos do Natal. Claro que é só um dos factores, mas os outros já há mais tempo que existiam. Beijo.
Pois é, amiga. Mas eu não quero ficar farta ‘desse’natal, por isso vou à procura dele onde ainda é genuíno e cheira a belhozes feitos em casa. Beijinho!