É mesmo um massacre total!
Acabo de assistir. Via NG do Ai dia, fui parar ao Esplanar, onde li uma análise dos livros da Margarida Rebelo Pinto…caneco…(e a trabalheira que aquilo terá dado?)
Vou ler a tal parte do Miguel Sousa Tavares, agora.
- Quanto tenho sono e dores de cabeça, não me sobra muita paciência
- Alô Alô, eleitores de Oeiras, escuto:
Estou aparvalhada e ainda vou a meio…já cá volto 😉
Acabei de ler os 2, o da Guidinha e o do Miguel e fiquei-me a rir uma boa meia hora. Caramba! Isto sim é um crítico! Acho que se deviam mandar aqueles textos por mail para toda a gente.
O da MRP eu nem queria acreditar. Também fiquei a rir perdida, aquilo está genial. É um trabalho a sério, análise mesmo, caramba. Estou fã do blog. O autor é uma espécie de exterminador implacável.
O da MRP eu nem queria acreditar. Também fiquei a rir perdida, aquilo está genial. É um trabalho a sério, análise mesmo, caramba. Estou fã do blog. O autor é uma espécie de exterminador implacável.
O texto do Esplanar está impecável mas, não deixa de ser triste perceber que pior que “maus” escritores, existam também maus editores, porque o trabalho de um editor, acho eu, passa excatamente por não permitir que alguém que se dê ao trabalho de ler um determinado autor com seriedade, o consiga destruir de uma penada só, de forma tão clara e simples.
olha, reparei agora que tinha três janelas abertas com o 100nada… cada vez que ia ver o blog, em vez de verificar que já o tinha aberto e fazer refresh, abria outra janela… mas eu não sou normal, definitivamente. E pronto. foi um aparte que nada tem a ver com o post que nem me lembro sobre o que era porque a partir do momento que reabri isto, pela 3ª vez e vi que era o mesmo post não o reli e, como tal, já esqueci o que era porque esta cabeça já não é o que era antigamente… e podia agora desatar aqui a reflectir sobre o facto da PDI começar a atacar desde cedo e esta cabecinha estar completamente feita em água, mas não tenho tempo. ou tenho, mas não me apetece.
Concordo totalmente, Vanus, também pensei o mesmo enquanto li o texto: haveria muita coisa que se poderia evitar se o editor se tivesse dado ao trabalho; admito que, no caso da MRP, não seja considerado necessário fazer uma grande revisão, vende à mesma e essa é a finalidade. Já no caso do MST, apesar de tudo, que diabo! Aquela coisa dos dois pianos, tanto advérbio, enfim, alguém poderia ter revisto a coisa melhorzinho.
(de qualquer forma a destruição é relativa, repara: os livros da MRP vão continuar a vender-se pois a receita resulta: e ela não é parva, repete, se vende, melhor!)
Sara, vai lanchar. :DDD
E eu já fiz o favor de mandar o texto do Esplanar (com o devido link, claro) para quase toda a gente que conheço. Para evitar que se “enganem” em prendas de Natal!
LOL Nelson, não há engano possivel, de acordo com o Esplanar, qualquer dos livros serve! :DDDD
A ideia era mais que nenhum dos livros “servisse”, Cat 😉
Só conheces intelectuais, Nelson ! :DDD (a minha ideia era mais não fossem eles trocar o SL pelo ADP ou isso, tazaber o que seria…)
Caramba, só de pensar que alguém fosse comprar aquilo “engolia em seco e tentava evitar os vómitos”, depois ficava com a “cara inchada que parece um bolo” e depois enrolava-me “como um bicho-de-conta”! Jasus!
Admiro a pachorra e a dedicação com que se fez à análise. Está brilhante, demolidora e séria, ao mesmo tempo que nos faz sorrir. Claro que os atropelos à língua portuguesa seriam evitados se alguém tivesse feito um real trabalho ao rever os textos. Mas nem é tanto por aí, não é? Quanto a mim, o busílis está naquilo que o próprio João Pedro George aponta como “o” motivo que o levou a tal empreitada: a forma como a MRP se queixa de falta de críticas. Ora, agora tem aqui uma. E talvez não lhe agrade ver-se assim despida perante a debilidade do que escreve e que tanto vende. Para o caso, vender muito e qualidade não são mesmo sinónimos.
No caso do “Equador”, concordando ainda assim com as críticas feitas, já não sou capaz de destratar de igual modo o MST. Talvez porque gostei do livro ou porque nem tinha dado conta que, numa vez era só um piano, enquanto noutra eram dois
Espantoso o detalhe do trabalho de deglutinação. Agora o que me interrogo é se quem se dá a este detalhe ainda lhe sobrará alguma capacidade para poder saborear um livro (não que isso seja relevante nas historietas da MRP mas ler livros com esta visão radiografista também deve ser uma seca não?)
Catarina, para mim a destruição, neste caso particular centra-se na própria editora. “maus” escritores, no sentido de pouca profundidade, chavões, receitas, imaginação e por aí, sempre os houve e considero mesmo que quanto maior for o leque de opções, melhor, pois consegue abranger todos os tipos de idades, capacidades intelectuais, interesses, disponibilidade, motivações, etc. Deve existir lugar para tudo, do muito bom até ao intragável mas, já que o que vende mais é de “menor” qualidade, então as editoras, porque são quem ganha com isso, têm a obrigação de assegurar coisas tão simples como não deixar passar duas páginas iguais em livros diferentes ou ter em consideração o bom português.
O que me assuta, é que em vez de se tentar aferir por cima, desce-se sempre o padrão e isso acaba por inviabilizar o esforço e o crescimento individual (caramba quantas pessoas da tua idade que consideras e gostam de literatura e afins, começaram aos quinze ou antes por ler Corín Tellado?), como se o mundo deixasse cada vez mais de acreditar nas pessoas que o constituem. Uma pessoa acaba por sentir-se como um porco a ser engordado para a matança; não te mexas, engole só.
(fui-me irritando à medida que escrevia, desculpa :))
Maravilhoso. Aquilo é que é trabalhar. Eu limitei-me a ler o Sei Lá para poder dizer mal com conhecimento de causa, mas aquilo é outra coisa. Já pus link lá na lista também, porque homem que esplana assim merece publicidade.
Cá para mim o gajo está f&#?*o, com qualquer coisa. É que, não é normal tão hercúleo trabalho.
Há algum trabalho de edição possível, admito. Mas há editoras que não o fazem; sobretudo quando o autor lhes enche o cu. Admitam: mexiam num texto duma vaca paridora de notas? Eu não!
Quanto ao resto: como alguem disse, vender e qualidade não são sinónimos. Nem me interessa que a criatura venda a rodos (nâo me toca nenhum, c’os diabos, porque me havia de interessar?) nem acredito que ela ganhe o Nobel. Pessoalmente não lhe reconheço talento, mas isso sou eu a falar e quem sou eu para rconhecer o talento de alguem?
Uma coisa sei: a MRP reflecte os Tempos Vácuos que vivemos (escrevi sobre isso no meu blogue, no caso de alguem querer saber).
Caro PiresF, a resposta à tua interrogação é muito simples. Excesso de tempo entre mãos, é o que ele tem. Isso e possivelmente falta de sexo à demasiado tempo a acompanhar. Só assim sejustifica este tipo de coisas. Mas agradeço-lhe também a dedicação à causa!