Extractos (semi imaginários) de uma conversa
– e os blogs?
– os blogs, pois é, os blogs andam
– chatos, não é?
– um bocado
– sem grande coisa
– sem grande inspiração
– sabes o que é, o verão
– as férias, o calor, mais que fazer
– lá para Outubro
– ou não
– andamos aqui há muito tempo
– já toda a gente escreveu quase tudo
– às vezes leio uns novos todos entusiasmados a escrever uma descoberta da pólvora que já o não sei quantos escreveu no dele há mais de um ano
– tem nada a ver com cópia, mas já se leu aquilo vinte vezes
– e os antigos também já escreveram tudo o que havia para escrever vinte vezes
– anda tudo farto
– é uma grande seca
– pois é, não há pachorra
– nem para os nossos
– muito menos para os nossos.
- As Ruínas Circulares
- Qual live o quê?
Pois…, como dizia a minha prima Creolanta…
subscrevo na íntegra…
Tens uma prima Creolanta?
Pôzé inha…
Julgamos entrever no texto ora em apreço, algum desânimo anímico-literário, cujo sentimento também não nos é de todo desconhecido. Mas, como alguém já 20 vezes disse, a situação é desesperada, mas não é grave. Assim sendo, e comungando daquela opinião, também já vinte vezes expendida, que inovar não é mais do que adaptar velhas crenças a situações novas, talvez escrevendo de trás para a frente traga alguma motivação adicional. Caso não resulte, sempre podemos entretermo-nos com aquele passo fantástico da dança alternativa, que se resume a dois passos para a frente, dois passos para trás, dois passos para a frente, dois passos para trás.
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Bestial!!! :DDD
(tirando que não sei o que é anímico)
(ahhhhhhhhhh ok, meu rico Priberam)
Acredita… Eu bem fui á feira erótica, mas nem assim consegui escrever um post de jeito… Áí que estou sem inspiração…
Mas recomendas que eu sei…:)
(vou meter o sessenta euro milhões)
“Brincar aos blogs” acaba por cansar.
(catarina, desculpa, mas o eurocoiso é para mim 😉 eu deixo-te o dízimo, deixa estar lol)
O problema da História escrita e feita pela civilização ocidental é o do somatório de textos que aparentemente cobrem todo o real e que cada geração tem que rever para que não se sinta datada. Mas, atenção, nada se repete, o deslocamento é condição do tempo. Até isto, dito e redito, já é outra coisa, pois os contextos são infinitos.
Cara 100nada, como tem mostrado um interesse muito simpático na coisa, informo-a de que já saiu o terceiro capítulo do folhetim, em atorredebabel.blogspot.com
Catarina, o que é isso de já se ter escrito tudo? Há limite nisso? Humm
Sabes que mais? Eu estou é farta de ter que repetir a identificação lá em cima cada vez que quero comentar. Onde é que já li isto?
Só te falta o pequeno botão azul para o panorama ficar completo. 😉
Também já foi tudo fotografado e não é por isso que eu desanimo, encontro sempre maneiras de reinventar a roda. Se não fosse assim depois dos gregos tinham desistido de escrever.
Keep on rocking 😉
Cat,
Desculpa lá fazer um bocadinho de blog-chat neste comentário, mas como a Vieira fechou os comments, queria parabenizar-te pelo teu comment a responsabilizar os pais: é verdade, porque raio há mulheres a serem julgadas por abortarem e os paizinhos não estão sentados na cadeira dos réus? Coitadinhos, é sempre tudo feito à revelia deles, que peninha…
Olá!
O tempito tem sido muito pouco para estas coisas da blogosfera, no entanto há sempre um bocadinho para visitar os amigos ++.
Um abração do
Zecatelhado