Pois…
‘E se não se sofrer de crises hormonais agudas susceptíveis de desencadear incontinência lexical aguda ou glossomania, púdicas ou púticas, associadas a exibicionismo soft-porno-lírico-humidómaneirista, poderá aspirar-se a escrever num blog e ser-se, em vez de fascinantemente gaja, simplesmente mulher? Volta Kuhn, estás perdoado!’
in azul cobalto
Nãos sabia era que as simplesmente mulheres não tinham crises hormonais! Que sorte! (pensava que era ao contrário…)
Mas ao menos, eu tenho a certeza que, felizmente, me sobra tempo para escrever no blog.
Senão nem sequer mantinha um.
(nota: acho que a m. queria dizer que também está a sofrer disso)
- Acho que se passam coisas (2)
- Ah!
Só espero que tentar perceber a frase não desencadeie uma das tais “crises hormonais” e nos transforme nas tais gajas fascinantes!!!!
Maria, eu pericaso prefiro ser uma gaija fascinante! :DD
Na verdade, acho que a m. estava a ser irónica com o opiniondeskmaker.
Mas a criatura vai mais longe na sua análise hormonal. Ora vejam lá:
«Recorro agora a outra imagem que anseio esclarecedora: mulher que se preze não tem pachorra para ler o blog ‘Abrupto’. Aquilo nada lhes acrescenta, para as mulheres não existem ‘coisas simples’ e ‘coisas complicadas’, para as mulheres o firmamento só lhes interessa na medida em que este lhes interfira com a dose de trifene ( agora lixei-te ó feldene, vês!) a usar, concluindo, para efeitos de paradigma (que é para o que estou a ser pago): à ‘mulher de blog’ tanto se lhe dá que a verdade seja ‘filha do tempo´ como ‘filha da puta’, e os momentos mais marcantes desde o 25 de Abril estarão sempre entre a abertura da 1ª Zara e a primeiro pecado não confessado. Às ‘mulheres de blog’ tanto se lhes dá que Zenha fosse salgado como se Guterres fosse insonso desde que, volta paradigma: O poder para o feminino é algo entre um canalizador e um filósofo com voz de tenor. Retomo a ideia inicial para poder finalizar, a fusão entre a mulher que adora seduzir com a sua pretensa ‘original – ordinarice’ e a mulher que adora seduzir com a sua pretensa ‘original- femme-fatalice’ leva-nos ao definitivo enunciado do paradigma: só se é verdadeiramente Mata-Hari se se souber fazer decentemente a dança do ventre e beijar como quem queima. Impossível, num blog, mesmo feminino.»
Eu digo: cada um tem as mulheres que merece, a dele, pelos vistos, é assim. Olha, paciência.
(práqui morta de riso com a caixa de comentários)
Tem toda a razão, Catarina! :*
m. as minhas caixas de comentários são sempre assim – por isso é que me gabo tanto dos meus comentadores. :))
(Eu calculei. É o tal uso da ironia, nem sempre entendido. Beijinho.)
Ora, ora, o que para aqui vai… A ironia da m. está óptima e, aqui entre nós que ninguém nos ouve, o post do António também.
Inês, aqui que ninguém nos ouve (embora toda a gente nos leia) lá terei eu de sair da minha encantadora personagem 100nada para responder que não é nada que não tenha pensado já, ao ler alguns blogs. :DDD