A tarefa interminável
Um gajo mete-se a fazer uma certa coisa. Parece-lhe de antemão que será tarefa simples. Não é. Não demora o tempo que pensa que irá demorar, até porque só a pode executar nas horas mesmo vagas. Demora muito mais. Nos entretantos questiona-se sobre a finalidade da tarefa, se terá alguma. Sobre o mérito da tarefa, se terá algum. Quase desiste porque lhe parece não valer a pena, por ser tão pouco, por lhe parecer que não tem interesse nenhum. Recomeça. A tarefa aumenta de tamanho, tira-lhe o sono, crescem as dúvidas, o tempo vai passando. Quando está quase pronta, olha para tudo aquilo e pensa: se calhar ficava melhor de outra forma completamente diferente. Se calhar seria melhor refazer a coisa toda outra vez.
Quanto mais se olha, menos parece estar bem.
- Plantas em férias
- Importam-se de não abrir mais blogs?
Isso acontece quando já se deu duas voltas ao perímetro da tarefa. Deixa-te de coisas e dá lá por acabada a tarefa 😉
Vou pensar nisso, Eufigénio, senão realmente nunca mais acabo a coisa.
A angústia da busca da perfeição…
Leonel, neste caso eu aplicaria antes a expressão ‘a busca do menos mal’.
Pareces um pintor ou escritor a falar
Os fotógrafos falam de forma diferente, mas também arrancam cabelos nessa luta 😉
Cat, não te meteste a fazer nenhuma tese, pois não? 😉
podes sempre perguntar a outra pessoa. se tas a falar do q eu penso eu voluntario-me 😀 (acabei de inventar uma palavra?)
As tarefas, que desde que as tratemos com “carinho” (é muito lamechas eu sei), saem sempre bem, especialmente se forem (e porque são) nossas
Mais vale fazer e não rever/reler/fazer uma revisão.
Se o fizermos, nunca mais acaba, seja porque uma vírgula ficou num sítio mas deveria (?) ter ficado noutro, ou porque usamos um adjectivo e de repente lembramo-nos que mais vale usarmos outro.
Enfim.
Faz-se e pronto.
Tá feito, não tá?
Siga pa bingo.
(é como os comentários. . .escrevem-e e é melhor nem ler, porque às vezes ficamos na dúvida se carregamos ou não em “submeter”).
A ver vamos, a ver vamos, já dizia o cego.
(thanks Tasqs. :))
Essas coisas só devem ser revistas pelo autor uma vez.
A partir daí (e em nome da sanidade mental) deve-se passar a outrém que trate dos pormenores ortográficos.
É como uma ave jovem; se não a empurrares do ninho, nunca voará.
😉
Pois, pois. 😉