À procura de uma imagem
e ocorreu-me esta. Uma coisa agora tão inútil, mas que sempre existiu em abundância lá em casa. Não sei porquê, mas saltam-me recordações de todos os lados, as canetas (guardavam-se as secas, nunca percebi a razão), as cargas, a tinta, a palavra em si, para mim sempre sinónimo de mistério: esse de quem lhe pega (numa rotring) e transforma riscos em coisas. As minhas irmãs e esse inexplicável e maravilhoso dom, o do risco.
Parabéns, mana Fi. (não, não te vou oferecer rotrings…:))
Lembro-me como se fosse hoje o dia em que a minha mãe me ofereceu o primeiro estojo de canetas Rotring. Já deitava os compassos e tira linhas com os seus acessórios pelo juizo.
Ui, o tira-linhas..! Tirava mesmo as linhas da linha.
Parabéns á mana Fi.
Há coisas que não se misturam e por isso comentários separados. Parabéns à mana Fi. Quem tem por mana uma Catarina está todos os dias de parabéns. Haja paciência. 😉
A mana Fi depois logo agradece condignamente e isso tudo.
Duende, partilhas qualquer coisa com as minhas manas (o tira-linhas e as canetas) que eu desconheço. A paciência, não sei, acho que se calhar talvez também. (Haja esperança.)
Obrigaste-me a reparar que ainda guardo umas dezenas de ponteiras “secas”. Houve um tempo em que as novidades da Rotring se tornaram moda e ia-se da velha e boa Variant para a sua irmã mais nova como quem guarda um culto. Mas a verdade, a verdadinha, é que as Rotring são como as calças de ganga: as predilectas são sempre as mais velhas e usadas, porque mais confortáveis
Xerxes
p.s.: há 20 anos não havia ponteira “seca” que não revivesse com um bom detergente apropriado para a limpeza de tinta da china e algum cuidado maternal (paternal não servia), excepto quando o filamento regulador da saída de tinta decidia dar a alma ao criador. Nas velhas Variant era fácil ressuscitá-lo com uma simples pinça de manicure e muito cuidado, porque eram feitos de aço; nas irmãs mais novas, umas punk acobreadas cheias de peneiras que nunca foram muito à bola comigo, é que não havia nada a fazer. Mas estas, para mim, nunca foram Rotring
Xerxes, tens razão, as rotrings deveriam ser as acobreadas! Estas são as rapidoliners, mas eu lembro-me é dessas, as tais que se lavavam e a tinta seca ia derretendo (provavelmente o cuidado fraternal também servia).
Fartei-me de escrever com canetas destas: uma caneta com uma agulha na ponta e o risco a sair muito fino; agora é tudo computador…
fOI O QUE DEU FECHAR ” O TASCO ” PARA FÉRIAS !
Agora toca a refazer tudo de novo e…
É..é..já…já..a seguir ! ! !
esse comentário era no post de cima, não era, acácio?
(tinha backup)