Sem saber bem
Assim sem saber bem e o tempo a passar, um tipo a ficar. Não é perdido, este tempo, é passado. Podia agora dizer passei horas a ler o mesmo blog, podia e digo, passei horas a ler/reler o mesmo blog e este tempo passado, não perdido, ganhei-o afinal, podia e digo, este tempo ganhei-o afinal (lisssssen verry carrefully, i shall say this only once).
Um tipo às vezes pensa onde é que estava (onde é que estavas no vinte e cinco de abril?) quando noutros lados estavam outros tipos; um tipo às vezes descreve-se como ‘um tipo’, porque não lhe apetece que estas coisas sofram de gender: mas também não lhe apetece escrever ‘uma pessoa’ porque uma pessoa pode ser uma pessoa qualquer e um tipo, que raio! Um tipo é um tipo, é diferente, é personalizado. Para que é que estou a explicar estas coisas? Um tipo é um tipo e tem um blog e o blog até é dele…e com tanta explicação um tipo até já parece uma gaja, perdida nos entretantos das conversas (monólogos, filha, quais conversas? Isto é um blog, filha, trata-se de um blogólogo, assim hás-de ir longe como ‘um tipo’ com tanto crochet e tanto atalho que não leva a parte alguma). As gajas perdem-se sempre nos entretantos das conversas (e chamam conversas aos monólogos) e nunca chegam a parte alguma; coloque-se a gaja na pele do um tipo e siga, mas é. Mas onde estava ele, esse um tipo afinal, que se perdeu entretanto? Ah! No lado de lá do outro lado de outros tipos, é isso – se fosse o lado de lá do outro lado era o lado de cá, filha, importas-te de ser mais concisa e precisa? É que estás a dar mau nome aos uns tipos todos que se prezam; ok ok, um tipo está então num lado e (perguntei onde é que estava? Mas que interessa isso? O que interessa é que) estão outros tipos noutro lado. Um tipo num lado, outros tipos noutro lado. É isso. É assim a vida. (tinhas de escrever uma conclusão de gaja não era? Assim não vais lá.)
- Isto não é um post
- Eu hoje acordei agora (*)
Sem saber bem… se lhe chamaria uma conclusão de gaja. Porque ele há cada tipo…
De qualquer forma, um blogólogo É uma conversa. Ou não?
Isto não é um post, é um alarme daqueles de infra-vermelhos do filmes, em que uma pessoa (tipo? gaja? gajo?…coisinho???) para chegar ao saque precisa ser contorcionista.
Au…, acabei de dar um jeito nas costas!
Um tipo com tantos “ses”, poderia até ser uma tipa (coisas de gajo)…
😉
“Tipo”… fiquei confuso! 😛
Saudações
Vem um tipo ler um blog supostamente minimalista (onde?) daqueles que nos fazem sorrir e rir e coiso sem ser preciso pensar muito. E vem uma gaja tentar ler as cusquices da vida alheia e o tipo e a gaja dão com isto! Ora que coisa, tenho de arranjar outra personalidade para entender este, não é?! isto não se faz!
Cá para mim esse blog que andaste a ler fez-te mal Catarina
que blogtipo chato…não voltes lá :DDD
Mas que raio??? Será este post o protótipo de algo? É que me parece que precisa de uns parafusos aqui e ali para ficar comercializável. Não te esqueças é de registar já a patente
regresso para protestar, e não é de gaja o protesto. estou entre a ética e a papoila, é um desatino, quer com isto aludir a algo do tipo que tem o meu blog?
regresso para protestar, e não é de gaja o protesto. estou entre a ética e a papoila, é um desatino, quer com isto aludir a algo do tipo que tem o meu blog?
Esclareço os caros leitores que o ‘um tipo’ do texto é o tipo que por acaso é uma gaja e que é a autora deste blog. O resto são divagações desse tal ‘um tipo’, esse que sou eu; e que não têm de ser explicadas.
Boa tarde a todos!
Pois, Catarina, isso eu percebi não percebi foi TUDO o resto 😉
Isto é suposto ser um texto?! tipo coisa, tá a ver, sou de Cascais, sou loira! A energia que a gente gasta!
Sabes Catarina, foi o teu unico post que precisei de ler 3 vezes para perceber. É lindo !
Sara, TUDO o resto não era para perceber.
Luis Silva, isto é suposto ser um texto sim. Mas admito que a prosa experimental não seja entendida por toda a gente. Obrigada pela visita.
Eufigénio, a coisa requer esforço.