100nada

À torneira

recupero um prazer esquecido. A casa em completo silêncio, apenas o barulho da água a correr para dentro de uma taça onde boiam, muito verdes, com uma gotinha de vinagre para matar eventuais bicharocos. Agarrar em cada talo, um por um, cortá-los com as pontas das unhas. Por todo o lado um cheiro fresco que apetece roer. Trinco alguns enquanto arranjo os outros. E penso que há momentos de sossego absoluto e paz absurda, num molho de coentros.

0 thoughts on “À torneira

  1. monalisa

    A felicidade das pequenas coisas,simples..um momento,uma palavra,um gesto,ouvir as miúdas rir,aquela que surge num momento sem esperarmos..para mim é essa a que conta.

  2. CotaMarada

    A vida é feita destes pequenos prazeres…

    Eufigénio

    Como é bom umas cenouras de coentrada!

  3. mana

    A frescura deste branco com cheiro a coentros até abre o paetite.
    duende, ora nem mais!

  4. catarina

    É isso mesmo, monalisa. Engraçado como certas tarefas nos proporcionam esses momentos. :)

    Só eu, Sara? Então não arranjas coentros?

    Tu e eu Nelson, tu e eu…(solidária contigo, por teres uma benfiquista em casa…:DDD)

    Não sabes o que é bom, Eufigénio.

    Cota, cenouras de coentrada, não sei, mas meto coentros em quase tudo o que cozinho.

    Pois condiz e faltava aqui um verdinho, Duende. :)

  5. catarina

    Mana, lembraste-me agora: queijo mozarella cortado aos bocadinhos, com sal, azeite e muitos coentros! Que bom! Branco e verde, lá está. (sim, eu sei, tu fazes com tomate, mas eu essa parte dispenso).

  6. CotaMarada

    Cenouras de coentrada:

    Cozem-se (não muito) cenouras pequenas e estalam-se em azeite, muito alho picado e coentros. Dá uma belíssima entrada…

    O Eufigénio que não veja isto… A minha canja de galinha também leva coentros!

    E esperemos que amanhã seja um grande dia!