É tão, mas tão fácil
ser valentemente agressivo, ser supostamente cheio de sentido de humor à custa do insulto a outros, ser um-gajo-directo-que-diz-o-que-lhe-vai-na-ideia-sem-compromissos-ou-compadrios, quando se está escondido por detrás de um anonimatozinho…
…realmente é cá uma coragem que só pode mesmo ser considerada como do caralho!.
Pena é a falta de tomates.
(e os tontos todos atrás tecendo loas; nem percebem que aplaudem a cobardia.)
Quem foi o murcon …sem tomates !?
mais uma vez…disseste tudo!
nem quero saber a quem te referes…mas que tá tudo dito, lá isso tá.
assim não vale, fica-se na dúvida
Pensei que estivesses vacinada contra esses vermes.
É uma coisa geral, não é para ninguém em particular, são vários.
Assisto tantas vezes a isso, hoje lembrei-me de escrever.
Xerxes, estou mesmo. Mas nem foi comigo.
tou ctg. dar a cara é que não dão. têm medop de levar um bom par de estalos
Nem queiras saber o quanto concorda contigo…o engraçado é que mais um pouco e citavas a introdução do livro que recomendei há uns posts atrás, o tal da biól…stripp…whatever!!! Coincidências 😉
É claro que os cobardes nunca dão a cara. São gente demasiado pequena para que lhes liguemos. Xicoração.
Cat, concordo contigo em sentido lato e até acho que há formas de comunicação em que o anonimato devia ser proibido (como é o caso dos SMSs anónimos que não deviam sequer ser permitidos). Infelizmente há uma parte mais triste do anonimato que tem a ver com o medo. Se hoje me escondo por trás duma flor branca é porque assinando com o meu nome arrisquei-me e expus-me mais (muito mais) do que devia. Levei por tabela… espero ter aprendido com a lição. Claro que se o anonimato for usado para ameaçar e achincalhar seja quem for, então sou completamente contra, claro! Sou acérrima defensora da tal máxima… a minha liberdade acaba onde começa a liberdade alheia. E já agora aqui deixo outra pérola de sabedoria popular… se não tens nada de bom a dizer sobre alguém, mais vale ficares calado!
A maioria das pessoas dá a cara e é anónima, quase todos nós, aliás. O que está em causa são ataques pessoais baixos sem direito a resposta, não tanto o anonimato, mas quem os desfere, felizmente, tem a característica de facilmente se cansar e o conteúdo escorrer bem a preceito conduta abaixo directamente para o esgoto.
Quanto à falta de tomates, isso sim, porra, é de uma gravidade incomensurável, é que sem eles ao viril resta-lhe um papel de apêndice excrector!
é… anda por aí uma tipa armada em esperta e engraçadinha, anónima, pois claro. tem a mania que tem piada. até escreve bem. fez um blog para ter audiência. comenta aqui e ali à espera que sigamos o link e vamos lá para a plateia dela. depois esquece-se e comenta, sob outro nome, de forma estúpida acerca de coisas que não lhe dizem respeito. o melhor mesmo é deixá-la a falar para as paredes. ou para si, porque, pelos vistos, é daquelas que adora ouvir o som da sua própria voz. beijinhos, cat!!
O anonimato não é, por si mesmo, uma coisa má. Por vezes é necessária. O que eu penso é que deve ser ‘usado’ como se fosse cara a cara. Só isso.
(Lénia: a rapariga – se for rapariga – escreve muito bem. Uma pena que tenha escolhido aquele registo, mas se lhe dá gosto, que o faça. Mas este post não era sobre ela. )
Pus um ovo!
Eu tb escrevo sobre o anonimato. Não porque queira escrever ofensivamente sem ser identificada, mas porque não é um blog propriamente pessoal e porque gosto da minha privacidade!
Só tenho uma dúvida, estão a falar do quê, concretamente??????
Percebo isso perfeitamente, Just me. Estamos a falar, ou pelo menos eu estava a falar (escrever, digo) sobre conceitos. Não sobre apontar de dedos concretos.
Ui! Pano para mangas, este tema…pano para mangas! 😉
Tá queimando!… O anonimato é para alguns uma defesa de eventuais distúrbios na vida pessoal. O problema não está no anonimato, está na utilização cobarde do mesmo, para ofender, humilhar e menosprezar o trabalho dos outros. Podíamos estar horas a escrever sobre o anonimato, e liberdade de expressão, mas são conceitos, as pessoas é que têm que entender que a exposição tem um preço, ignore os anónimos sem sentido.
Uso um nick que funciona como um escudo onde me resguardo do reconhecimento. Serve-me bem. É uma forma de anonimato, este nick. Mas é reconhecido já, leva normalmente atrelado o e-mail e o endereço do blogue, pode até chegar-se a mim através dele. Mas penso que a questão nem é bem essa. A questão é quem até tem nick mas, para atacar e vilipendiar, resolve apresentar-se como “anónimo” ou inventar um chorrilho de nicks pontuais com apenas essa finalidade. E, ai, concordo contigo, Catarina: falta de tomates, uma flagrante falta de estofo para gente, mesmo apregoando o contrário. O que nos vale é que são – e andam tantos pela net, não é? – gente ressabiada e poucochinha que, de uma maneira ou outra, acaba identificada e posta de lado. Porque ninguém gosta de amarelinhos, mesmo quando lhes vão nas primeiras cantigas.
Poderia-se fazer um blog inteiro sobre o anonimato e a (in)legitimidade dele. Ás vezes as pessoas só prestam atenção às palavras dum anónimo, porque o anonimato incomoda. Se uma pessoa diz com seu nome, já não tem aquele impacto. Eu propria já desbravei esse método. No entanto, também nunca genhei nada com isso. Bom blog este. Gostei.
Eu estou como a Just Me: o que é que aconteceu, quando, onde e porquê? E lá vou vivendo a minha vidazinha serena e feliz e divertida no meu bloguezinho anónimo a meias, que não me dá chatices nenhumas… Mas o meu blog é anónimo para me proteger, claro, porque um funcionário público não pode pôr-se para aí a dizer foda-se a torto e a direito pela blogosfera toda , onde também andam os nossos chefes de repartição, e a seguir revelar, “eu sou a Maria Perpétua da Conceição”. É isso. Mas eu sou uma blogger boazinha, não sou catarina?
(Bom, pelo que eu tenho lido, é muito boa blogger)
desculpa lá o aparte, ó mana.
Ai desculpa lá outro aparte mas não resisto… Por causa do comentário da Isabela agora só me lembro de uma vez lá no outro lado escrever um post sobre os colegas (ai que estúpida credo!) que depois vieram tirar explicações! Uns porque não gostaram do que leram, outros porque achavam que deviam ter sido incluidos, referenciados (e até porque não elogiados)! Haja paciência!!
Beijos grandes para ti.
Esta carapuça tamanho universal é engraçada. O que eu já me ri por aí :))
É muito fácil ser-se “frontal” sob a capa do anonimato…
Estou em querer que muita gente não cantaria de galo se estivesse a falar, olhos nos olhos, com os visados dos seus dislates.