Olhó poema fesquinho!
Lua cheia, silêncio brutal,
eu a pendurar roupa no estendal.
É o lobisomem de avental.
(é um coiso, um coiso japonês, hai…harai…huiki…harakiri literário, isso…)
- Nota aos leitores
- Quase 25 de Abril
Lua cheia, silêncio brutal,
eu a pendurar roupa no estendal.
É o lobisomem de avental.
(é um coiso, um coiso japonês, hai…harai…huiki…harakiri literário, isso…)
Eheheheheh … caneco! Esses teus espontâneos fazem-me passar por parvo cá em casa. Salva-se o facto de eu dizer que “é a Catarina” e isso normalizar a coisa com um “ah, deixa lá ver”; agora já somos dois a passar por parvos (ainda bem que os putos basaram o fim de semana). Mas que bela prosa, ain? poesia pois, que bela poesia aqui se trás :))
Lindo dístico e respectivo monóstico. A rima é rica, esquema a/a/a, ou seja, brutal/ estendal/avental. Perfeita. Nenhuma palavra por acaso. O valor semântico decrescente remete para uma supremacia do valor simbólico da lua e do silêncio majestoso que produz, enquanto, por outro lado, o avental nos surge como objecto destruidor capaz de reduzir o lobisomem (o mal, o negro, enfim, o falo!!!!)à sua insignificância canina! Isto é do melhor que já li, assim em harakiri literário!
Se tiveres aí mais algum que queiras ver autopsiado, é só dizer!
Eufigénio e Eufigénia, quem ficou a rir com essa cena fui eu. :))
Isabela: um gajo até fica de cara à banda com essa autópsia…não sei o que diga, mas gostei muito. Acho que nunca me tinham feito isso. :))
Voltaste em grande, mana! Cheia de inspiração! também gostei muito da tua poesia harehare-hahaha. :DDDD
Ainda bem, mana. :)))
Agora tenho de fazer um poema harakiri sobre passar a ferro, mas isso é mais logo. 😉