Cantorias (sozinha, senão seria o descalabro)
Quando Isabel me abandonou
alguém por ela perguntou
passei a tranca no meu barracão.
Como o comentário era geral
num gesto meu qu’eu acho natural
cantei o samba no meu violão.
Lá no morro amor que se perder
a gente trata de esquecer
a gente esconde se puder cantar.
Ela há-de saber que não mudei
pelo contrário até fiquei
fazendo samba sem parar.
Eu malandro fui
mas sou poeta
disfarço a dor
e a dor me espeta
espinho em forma de canção.
Tanto que se alguém
me ouvir lá fora
e se Isabel chegasse agora
ia pensar que há outra em seu lugar.
É de quem? não me lembro, ouvia em pequena e canto desde então. (há ali uma palavra que me escapa, tou com uma branca)
- Passeio de bicicleta ao sol
- A bicicleta Vileda